Nos últimos nove jogos em que esteve em campo, Neymar ou fez gol ou deu assistência (quando não ambos na mesma partida). É inegável que o brasileiro é decisivo para o Paris Saint-Germain. Mas nos últimos jogos, porém, pecou no que não costuma pecar tanto: finalizações dentro da área. E para conquistar a tão sonhada Liga dos Campeões, o PSG precisa da melhor versão de seu atacante na final deste domingo, contra o Bayern de Munique.
Neymar sofreu em mais uma temporada com lesões, mas termina a Liga dos Campeões em campo, 100% fisicamente. Em Lisboa, foi garçom contra a Atalanta e contra o Leipzig, mas poderia ter decidido os jogos de outra forma.
Contra os italianos, Neymar saiu na cara do gol logo aos dois minutos. De frente para o goleiro e sem marcador perto, acabou finalizando para fora. Voltou a ter boa chance na área aos 41 minutos mas, de canhota, chutou muito alto, em lance que poderia lembrar o gol na final da Copa das Confederações contra a Espanha, mas o resultado final foi bem diferente.
Foram sete chutes de Neymar nessa partida, quem mais chutou em todo o jogo, e apenas dois foram no gol: uma cobrança de falta e um arremate de dentro da área que foram defendidos sem tanta dificuldade por Marco Sportiello.
Contra o Leipzig, a história se repetiu: logo no início da partida, Neymar saiu na cara do gol. A finalização, porém, foi na trave. O brasileiro ainda teve outra boa chance de marcar na área, mas não acertou o alvo (dos três chutes que deu na partida, dois foram para fora e um pegou no poste).
A boa notícia para o Paris Saint-Germain foi que o time, apesar das chances perdidas por Neymar, teve outros artilheiros e venceu ambos os jogos. A não tão boa é que o Bayern, como provou contra o Lyon, não costuma perdoar chances perdidas pelos adversários. Para colocar a cereja no bolo do projeto bilionário de Nasser Al Khelaif, o PSG precisa da melhor versão de Neymar, que o craque esteja, realmente, on. E ninguém duvida que o brasileiro é capaz de mostrá-la hoje.
0-1 | ||
Kingsley Coman 59' |