Clayton viveu um grande início de 2019. Artilheiro do Paraibano, com sete gols, e jogador com mais participação em gols na Copa do Nordeste (três assistências e dois gols), o meia ganhou o apelido de CR7 da Paraíba, recebeu propostas, mas optou por seguir no Botafogo.
Em entrevista para oGol, o jogador vê o apelido apenas como "uma brincadeira da torcida" pelo nome (Clayton Rosa) e pela camisa 7. Mas o ótimo desempenho no primeiro semestre chamou a atenção de outras equipes. O meia, porém, preferiu seguir na Paraíba.
"Chegaram algumas propostas, mas quando começaram a aparecer algumas situações, o Botafogo logo sentou para conversar comigo. Eu gosto muito daqui, do clube, da cidade, então preferi ficar onde me sinto bem. A gente fica feliz pelo reconhecimento do trabalho", garantiu.
Com 14 gols em 38 jogos no total, Clayton confessa que vive a melhor temporada da carreira. "Desde que cheguei aqui, não tive mais lesões. Isso que sempre me atrapalhou no começo da carreira, nunca consegui ter sequência. Esse ano, graças a Deus, estou conseguindo fazer números muito bons e ajudar os companheiros".
Após o grande início de ano, Clayton sofre com o clube um momento ruim. São seis partidas sem vitória (cinco com Clayton em campo), com três derrotas o período. O Botafogo está, de momento, fora da zona de classificação para a próxima fase da Série C, mas Clayton acredita em uma retomada do time.
"Infelizmente, o momento não é bom, estamos seis jogos sem ganhar, complicado... Tivemos um primeiro semestre muito bom, começamos a Série C muito bem, e, infelizmente, estamos deixando escapar a vaga entre os quatro, mas ainda temos chance e vamos lutar até o final. Com os jogadores que temos aqui, é inadmissível ficar de fora".