Visando o duelo contra o River Plate, pela Copa Libertadores, no meio de semana, o Cruzeiro poupou todos os seus titulares para o duelo contra o Bahia, na Arena Fonte Nova. Com a bola rolando, o time celeste até começou melhor e terminou a primeira etapa com um a mais. No entanto, no segundo tempo, o Esquadrão de Aço superou a diferença numérica e controlou as ações da partida. Faltou o gol: 0 a 0.
Com o empate, o time Bahia salta para a primeira página da tabela e fica com a nona colocação, com 15 pontos. Do outro lado o Cruzeiro chega a dez e foge, momentâneamente, da zona de rebaixamento, na décima sexta posição.
Com a bola rolando, o Bahia encontrou muita dificuldade para encaixar seu estilo de jogo contra os reservas do Cruzeiro. O time alternativo comandado por Mano Menezes, por sua vezes, se viu muito à vontade no duelo e foi mais perigoso nos primeiros minutos.
Logo aos nove, após cobrança de falta do lado esquerdo, Sassá apareceu livre na frente do estreante Giovanni e testou para o chão, como manda o figurino. Douglas Friedrich, porém, se esticou todo e fez linda defesa para salvar o time baiano.
Pouco depois, o bate-rebate foi instaurado na defesa tricolor e a bola sobrou limpa nos pés de Éderson, que, de canhota e com o goleiro vencido, acabou acertando só a trave. Incrível.
Com o passar do tempo, o Esquadrão de Aço foi em busca do equilíbrio das ações. Na base da troca de passes, os comandados de Roger Machado foram criando alternativas para aumentar a presença no campo de ataque, principalmente com as investidas de Artur pelo lado esquerdo.
No momento em que o time da casa buscava a proposição das ações, Arthur Caíke deu um pisão no tornozelo de Jadson. Como o atacante já havia recebido o primeiro cartão amarelo, levou o segundo e foi expulso. Fim de primeiro tempo e Bahia com um jogador a menos.
Na volta do intervalo, mesmo com um a menos, os donos da casa adotaram uma postura ofensiva. O atacante Lucca, estreante, entrou no lugar de Ramires. O novo reforço do Tricolor foi o primeiro a finalizar na etapa complementar, mas a bola saiu pela linha de fundo.
A ofensividade dos mandantes veio acompanhada de uma exposição que o Cruzeiro buscou aproveitar. David recebeu de fora da área e arriscou. Douglas, atento, fez uma grande defesa. A Raposa voltou a assustar com Maurício, que, após bate-rebate na entrada da área, bateu firme e tirou tinta da trave.
Se faltou um jogador em campo, por conta da expulsão de Arthur Caíke, sobrou disposição para o Bahia. Aos 16, o Esquadrão quase chegou ao primeiro gol da partida. O zagueiro Juninho se aventurou no ataque e mandou um torpedo de fora da área. A bola desviou no meio do caminho em Fabrício Bruno e quase complicou Rafael, que se esticou todo para salvar a equipe celeste.
Nos minutos finais, o ritmo do confronto diminuiu. O time da casa começou a apresentar sinais de cansaço, enquanto os mineiros pareciam satisfeitos com o empate sem gols e passaram a administrar o empate sem gols. Foi o que aconteceu. Fim de papo e nada de gols na Arena Fonte Nova.
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