Eduardo Vargas não costuma falhar quando veste a camisa da seleção chilena. Artilheiro das duas últimas edições da Copa América, o chileno anotou dois gols contra o Japão e passou a ser o maior goleador da competição em atividade. Um título simbólico que pode retornar para outro jogador em disputa no Brasil: Paolo Guerrero.
A briga gol a gol para ser o maior artilheiro em atividade da Copa América é uma das atrações desta fase do torneio. Eduardo Vargas estreou ontem, contra o Japão, e chegou aos 12 gols no total, em sua terceira participação na competição. Guerrero tem 11 e disputa sua quinta Copa América.
Quatro anos atrás, a disputa pela artilharia já era entre a dupla. Vargas e Guerrero terminaram empatados com quatro gols no topo da lista. O chileno levantou o título ao vencer a Argentina na final, nos pênaltis, depois de eliminar o Peru nas semifinais. Guerrero se contentou com o terceiro lugar.
Em 2016, Vargas foi artilheiro isolado, com seis gols e mais um título sobre a Argentina. Guerrero fez apenas um gol e o Peru caiu nas quartas de final.
A média de Vargas impressiona, ainda mais se considerarmos que a carreira do jogador, em clubes, não correu com o sucesso que se esperava depois de um início promissor, brilhando na Universidad de Chile. São 12 gols em 13 jogos, sendo que em dois o atacante saiu do banco. Guerrero tem um gol a menos e com 20 jogos disputados. De qualquer forma, a disputa está em aberto e o peruano terá hoje, contra a Bolívia, a chance de retomar a ponta.
Embora improvável, a dupla pode ainda sonhar com a artilharia histórica da competição. Zizinho e Norberto Méndez dividem o topo, com 17 gols.