O Santos teve mais a bola, o Palmeiras criou mais chances. O clássico, porém, não empolgou tanto, e terminou com um empate sem gols no Allianz Parque.
Tanto Peixe quanto Verdão lideram seus grupos no Paulista, embora a campanha santista seja, por quatro pontos, melhor que a palmeirense.
Poupando alguns nomes para o duelo pela Sul-Americana na terça, o Santos tinha novidades no time. A começar pelo goleiro Éverson, passando por Yuri, Matheus Ribeiro, Jean Lucas e Rodrygo.
O Palmeiras manteve a base, e, vendo um rival adiantado no início do jogo, conseguia espaço para contra-ataques. Felipe Pires chegou a mandar bola para a rede aos seis, mas o lance foi invalidado por falta de Borja em Éverson.
Os erros também diminuíam o espaço do Peixe no jogo. De Éverson na saída de bola, de Copete, improvisado na lateral esquerda mais uma vez. Rodrygo, por sua vez, pouco participava da partida.
Apesar dos muitos erros, o Alvinegro era quem mais fazia questão da bola no jogo. O Verdão abria mão da posse. O jogo ia se arrastando, sem bons momentos.
O duelo só foi esquentar mais depois dos 30 minutos. As principais chances de gol eram palmeirenses, já que o time de Felipão era mais objetivo. Thiago Santos, de fora, arriscou, mas Éverson espalmou. Borja teve a melhor oportunidade na área, mas não soube aproveitar.
O Santos manteve a enorme posse de bola na volta do intervalo, mas seguia finalizando pouco. Em alguns momentos, ficava um, dois minutos com a bola. Mas faltava objetividade.
Só aos 26, o Peixe conseguiu grande chance. E na individualidade de Rodrygo, que ganhou da marcação e mandou para Matheus Ribeiro. Wéverton teve que, enfim, trabalhar.
O Palmeiras, que já tinha Ricardo Goulart em campo, respondeu em cabeçada de Dudu. O ponta aproveitou bola de Felipe Pires e mandou de cabeça, mas Éverson fez linda defesa.
Gustavo Gómez, também de cabeça, foi outro a ameaçar, mas Éverson fez mais uma defesa. No fim, o clássico, que até poderia ser mais animado, terminou mesmo sem bola na rede.
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