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    Zagueiro tenta evitar rebaixamento em Caxias

    Ex-Grêmio cresceu na Itália, aprendeu com Zola no Watford e hoje luta com o Juventude

    2018/10/08 05:04
    E0

    Cria da base do Grêmio, Neuton teve um bom início de carreira no clube. Tanto que foi negociado para a Europa e jogou nos principais centros do futebol no continente. Hoje no Juventude, o atacante relembra um pouco da carreira em entrevista para oGol

    O defensor garante que a passagem pelo Tricolor foi "mais que marcante". De lá, saiu para o mundo. Na Itália, cresceu como zagueiro e ganhou muita experiência. "Foi um dos processos mais importantes da minha carreira". 

    Neuton contou também sobre a experiência na Inglaterra, onde trabalhou com Zola no Watford, e no futebol espanhol, com passagens por Granada e Albacete. E claro: falou do momento atual do Juventude. 

    Confira como foi a entrevista: 

    oGol: Você é gaúcho, de Erechim, e teve a possibilidade de começar a carreira em um dos grandes do Estado, o Grêmio. Foi um início bem marcante para ti, né?

    Neuton: Foi muito mais que marcante, foi muito importante para mim. Hoje em dia, está cada vez mais difícil a transição de atletas ao nível profissional, e o Grêmio, gigante por sua história, pôde oferecer e compartilhar toda estrutura e profissionais na época, para que eu pudesse alcançar esse nível e, daí, dar amplitude a toda minha carreira.

    Por ser zagueiro canhoto, mostrando técnica, você se destacou no início da carreira e acabou negociado com o futebol italiano. Você não ficou tanto tempo na Udinese, mas guardou contigo algo dessa passagem?

    Foram cinco anos em Udine, e guardo tudo hoje comigo. Em todos os clubes que passei sempre aprendi. Desenvolvi muito a parte profissional e também a parte pessoal na Udinese. Digamos que tenha sido um dos processos mais importante da minha carreira. O conceito italiano de futebol vai completamente além de ter uma boa técnica. Aprendi muito na Itália, e tudo isso carrego comio até hoje.

    Você também não jogou muito no Watford, mas a experiência no futebol inglês, mesmo na Championship, deve ter sido marcante... 

    Meu período no Watford foi um pouco marcado por algumas lesões até graves. No contexto geral, isso resultou em uma passagem não tão marcante, mas foi uma experiência gigante. A competição em si é de alto nível, e beliscamos o acesso, perdendo apenas a final. Mas aprendi muito, trabalhei com um dos maiores treinadores que já tive o prazer de trabalhar, Gianfranco Zola (hoje auxiliar de Sarri no Chelsea). Apesar de ter praticamente perdido uma temporada devido a lesões, aprendi muito nas mãos de Zola nesse período.

    Você jogou também na Espanha e ano passado estava no Chipre. Como foi a experiência em um mercado considerado alternativo?

    Meu período na Espanha foi um período onde não joguei muito, mas, da mesma forma que em outros clubes, foi uma experiência maravilhosa. Conceito de futebol total, uma escola aonde a posse de bola e a busca incessante pelo gol são muito bem trabalhadas. Já o Chipre, apesar de seu desconhecimento perante a mídia e ao próprio mercado do futebol, é um país em completo desenvolvimento, possui uma liga muito forte, de muito auto nível. Foi um processo muito importante pra mim, pois foi um período onde pude fazer uma campeonato com frequência, e isso só te proporciona um melhor rendimento e uma proximidade sempre maior do alto rendimento.

     

    Agora, voltou ao Sul, no Juventude. O grande objetivo em Caxias é evitar o rebaixamento? 

    Hoje em Caxias o nosso objetivo se transformou nesse (evitar o rebaixamento). Na verdade, tínhamos a ambição de buscar o acesso primeiramente, até por ter um grupo muito bom e uma equipe de apoio de excelentes profissionais. Porém, futebol às vezes não sai como esperamos, e hoje nos encontramos na briga por baixo. Estamos trabalhando cada dia mais forte para terminarmos o ano numa condição segura e que reflita a grandeza do Juventude.

    Por estar próximo de casa, sonha voltar a jogar no Grêmio? 

    Hoje em dia, o sonho fica muito mais refém de resultado e trabalho como profissional. Como comecei no Grêmio e tive a oportunidade lá também de trabalhar com o Renato (Portaluppi), sempre existe um carinho enorme pelo clube, e até mesmo pelos amigos que hoje estão lá.

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