Bola de Ouro e carreira ficam de lado em uma Copa que vale muito para os croatas

A Croácia jogará, neste domingo (15), às 12h, contra a França, pela primeira vez na história do país, uma final de Copa do Mundo. Não precisa nem dizer o quanto esse jogo significa para o país... 

O discurso dos jogadores nas entrevistas prévias do encontro, porém, deixou ainda mais claro a importância da partida. Ivan Rakitic, do Barcelona, nasceu na Suíça, mas escolheu a Croácia para jogar por laços familiares. O meia garante que trocaria sua carreira pela taça, e brincou que se aposentadoria na segunda caso fosse preciso. 

"Se fosse esse o preço, eu deixaria minhas chuteiras em casa na segunda-feira. Pagaria qualquer preço para ser campeão do mundo no domingo", declarou.  

Luka Modric, o outro craque do meio-campo croata, foi pelo mesmo caminho. O meia deu de ombros para o prêmio de melhor jogador do mundo e garantiu que só há um foco: a Copa. 

"Não me preocupo com isso. Quero que meu time ganhe a Copa do Mundo amanhã. O resto está fora do meu controle. Quero o sucesso do meu time. O individual não é minha prioridade", disse. 

A decisão da Copa é o ponto alto de um país de quatro milhões de habitantes, que só havia alcançado antes a semifinal. No domingo, o país para e acompanha uma decisão inédita diante de uma França que já sabe o que é ser campeã.  

A Croácia deve jogar na decisão com Subasic; Vrsaljko, Dejan Lovren, Vida, Strinic; Ivan Rakitic, Brozovic; Ante Rebic, Luka Modric, Ivan Perisic; Mario Mandzukic.