A final da Copa das Nações Africanas seguiu a tendência do torneio e terminou empatada. Costa do Marfim e Gana só foram decidir o campeão nas penalidades, que tiveram os marfinenses como vencedores, com o goleiro Barry sendo o herói.
Após 22 anos, a Costa do Marfim voltou a vencer Gana na final, outra vez nos pênaltis, e pôde comemorar novamente o título do continente.
Gana levou mais perigo
O primeiro tempo foi de muitas faltas, erros e poucas chances ofensivas. A primeira vez que uma equipe ameaçou foi aos 25 minutos. Se estava difícil de penetrar, Atsu tentou de fora e acertou o poste.
A Costa do Marfim teve mais a bola no ataque, mas Gana conseguia as principais chances. Dez minutos após Atsu ter acertado o poste, a trave voltou a balançar após arremate de André Ayew.
O jogo só ficou mais aberto na volta do intervalo. As duas equipes atacaram mais. Com mais espaço em campo, os times apostaram na velocidade para tentar tirar o zero do placar.
Ainda assim, faltava precisão. Tanto na hora do último passe, como também no arremate. Com os times pouco inspirados, o jogo foi para a prorrogação.
Barry vira herói
Sem perna, as equipes, que não conseguiram resolver ao longo dos 90 minutos, também não balançaram as redes nos 30 minutos extras. O campeão saiu apenas nos pênaltis.
E foi difícil de se definir. A Costa do Marfim perdeu os primeiros dois pênaltis, mas Gana também desperdiçou duas vezes e as cobranças foram para as alternadas. Até os goleiros tiveram que cobrar. Barry, que sentia muitas câimbras, defendeu e marcou, dando o título para os marfinenses.
0-0 (9-8 Pen.) | ||