O Santos passou décadas sem subir ao topo da América. Até que a geração Neymar, com uma vitória em cima do Peñarol, em 22 de junho de 2011, recolocou o Peixe no lugar mais alto do futebol do continente.
O Santos de Neymar foi até o Pacaembu para reencontra o topo da América. Encontrou um estádio alvinegro, com muita expectativa de reviver os anos de protagonismo na América. Pelé estava no estádio, e foi pé quente...
O Peixei jogou livre, leve e solto. Em dez minutos, foram ao menos três boas chances de marcar, a última delas um chute de Elano que pegou na trave. Elano voltou a assustar em bela cobrança de falta espalmada pelo goleiro Sosa.
O gol que não saiu durante todo o primeiro tempo veio logo na volta do intervalo. Arouca fez tabela com Ganso e abriu com Neymar, que bateu forte, de primeira, e Sosa, dessa vez, não conseguiu evitar a entrada da bola.
A verdade é que o Peñarol nunca ameaçou o empate. O Alvinegro, por outro lado, aumentou a vantagem com um bonito gol. Danilo recebeu de Elano na ponta direita, cortou a maracação e, de perna canhota, mandou no cantinho, fora do alcance de Sosa.
O único momento em que os uruguaios esboçaram alguma reação foi quando Durval errou ao tentar cortar cruzamento de Fabián Estoyanoff e marcou gol contra. Só que a tentativa de empate não passou de mero desespero.
O 2 a 1 ficou até barato para o Peñarol. Zé Eduardo perdeu dois gols incríveis e Neymar ainda mandou uma bola na trave. Mas não foi preciso o terceiro gol para Edu Dracena receber das mãos de Pelé a terceira taça Libertadores do Santos!
2-1 | ||
Neymar 46' Danilo 68' Durval 79' (g.c.) |