Uma goleada já centenária, mas jamais esquecida. No dia 11 de julho de 1920, o Corinthians goleou o Santos, na Vila Belmiro, por 11 a 0, na maior goleada da história do Timão.
O embate, que terminou em polêmica, teve um domínio dos corintianos após um início até equilibrado, mesmo disputado na casa santista. O primeiro tempo já marcava 5 a 0 para a equipe visitante...
Basílio inaugurou o marcador aos 18 minutos, e aí a porteira foi aberta. Bororó e Amílcar também marcaram, mas os grandes destaques do dia foram Neco e Gambarotta: o primeiro com três gols, o segundo com quatro. Tudo isso em um gramado cheio de poças d´água, já que chovia muito naquele domingo.
Para não perder a conta, falamos de dez gols. 10 a 0 para o Timão. O 11º tento favorável aos corintianos foi marcado por um santista: Ary Patusca chutou contra a própria meta, e consciente do que estava fazendo.
O Santos já tinha três expulsos, e tinha um meia, Cícero, como goleiro. O time revezava posições em protesto contra as decisões da arbitragem, que teve, além das expulsões, pênaltis e gols anulados como lances polêmicos.
O último ato de protesto foi de Ary Patusca, que marcou um gol contra e, por isso, foi expulso pelo apitador Eduardo Taurisano por atitude anti-desportiva. Como o Peixe já tinha quatro expulsos, a partida foi encerrada aos 21 minutos de segundo tempo por falta de jogadores.
Foi a maior goleada da história do Corinthians, e a maior sofrida pelo Peixe. Naquele Paulista, o Santos fez apenas sete jogos, e depois abandonou a competição. O Corinthians ficou em terceiro, e o título foi conquistado pelo Palmeiras, então Palestra Itália.
0-11 | ||
Ary Patusca (g.c.) | Basílio 18' Bororó 19' Neco 21' 57' Gambarotta 23' 59' (pen.) 61' (pen.) Amílcar 55' (pen.) |