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    Sir Bobby Charlton, artilheiro com classe

    Texto por ogol.com.br
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    Sir Bobby Charlton é, ao menos, um dos maiores jogadores de todos os tempos na Inglaterra. Mesmo vendo Wayne Rooney passar seus recordes por Manchester United e pela seleção inglesa, o atacante continua na memória dos fãs não só em Old Trafford, como em todo território inglês. 

    O futebol para Charlton vem de berço, já que seus tios, John e Stan Milburn fizeram carreira na Inglaterra em equipes como Leeds United, Norwich e Leicester, e Jackie Milburn foi ídolo do Newcastle. Mesmo o irmão de Bobby, Jack, jogou futebol e com muito sucesso no Leeds do tio e na seleção inglesa, onde conquistou o mundo com seu irmão. 

    O início com Busby

    Bobby, entretanto, trilhou um caminho diferente. Ainda com 15 anos, entrou nas divisões de base do Manchester United, que era comandado por Matt Busby. A forma de o técnico jogar foi um chamariz para a qualidade técnica de Charlton. 

    O futebol inglês, na época, era muito físico. Busby, entretanto, queria um futebol criativo e usou muitos jovens da base. Charton logo teve espaço e fez a estreia profissional em outubro de 1956, marcando dois gols contra, curiosamente, o Charlton Athletic, que na mesma temporada levou um hat-trick do atacante. 

    Já na primeira temporada, Bobby fez 12 gols em 17 jogos. Na semifinal da Liga dos Campeões, marcou contra o Real Madrid, de Di Stéfano, mas os Merengues avançaram. Ao menos na Inglaterra o United acabou campeão, com oito pontos de vantagem para o Tottenham. 

    A tragédia de Munique 

    Na temporada seguinte, Charlton já foi titular e fundamental para o time. Quando as coisas pareciam andar bem, houve uma tragédia que afetou o mundo do futebol, e que ficou conhecida como a Tragédia de Munique. 

    No dia 06 de fevereiro de 1958, o voo 609 da British European Airways acabou caindo nos arredores de Munique, após dificuldades na decolagem em dia de muita neve na cidade. Nele estava o time do United que havia eliminado o Estrela Vermelha da Liga dos Campeões. 

    Bobby escapou da tragédia, mas não do trauma. Naquela época, Charlton já era um atleta da seleção inglesa, mas só nos anos seguintes o jovem conseguiu ter forças para se firmar de vez no time e virar uma lenda. 

    O atacante fez parte da reconstrução do United e viveu sua temporada mais goleadora em 58/59, com 29 gols em 39 jogos pelos Diabos Vermelhos, média de 0,74 por partida. O clube, porém, só voltou a ser campeão em 1963, e da Copa da Inglaterra. 

    O artilheiro dos Três Leões 

    Charlton fez seus primeiros jogos em Copas em 1962. Marcou um gol contra a Argentina na única vitória inglesa, mas a seleção dos Três Leões acabou eliminada nas quartas de final para o Brasil, que acabou campeão do torneio. 

    Quatro anos depois, a história foi diferente. Charlton chegou na Copa do Mundo a ser disputada na Inglaterra em alta. Depois de uma primeira fase sem tanto brilho e apenas um gol contra o México, Charlton chegou confiante para o jogo da semifinal, com Portugal. Eusébio marcou, de pênalti, mas Charlton já havia marcado os gols que colocaram a Inglaterra na decisão. 

    A final foi um jogaço contra a Alemanha, de Beckenbauer. Empate no tempo normal, vitória inglesa na prorrogação. Os irmãos Charlton, Bobby e Jack, estavam no topo do mundo, com grande destaque para o camisa 9, que estava no ápice da carreira. 

    Os recordes

    O bom momento do atacante seguiu nos anos seguintes, sempre superando Eusébio, o outro grande atacante do futebol europeu da década. Em 1968, o United venceu o Benfica, de Eusébio, e conquistou a Liga dos Campeões. Bobby marcou dois gols na final: um no tempo normal e o do título, na prorrogação. 

    Charlton quebrou recordes no Manchester United e só deixou o clube depois de 249 gols em 758, número que só foi superado décadas depois por Wayne Rooney. O atacante jogou ainda a Copa de 1970, e deixou a Inglaterra depois de 49 gols em 106 jogos (de novo, só superado por Rooney). 

    O atacante ainda teve experiência como jogador/treinador no Preston e jogou em países alternativos, como Irlanda, África do Sul, Gales e Austrália. Se aposentou no fim da década de 1970 e sua contribuição com o esporte é reconhecida até hoje, com o título de Sir atribuído pela Ordem do Império Britânico. 

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