Normalmente, a final do Campeonato Paulista não foge dos quatro grandes do Estado. Mas o ano de 1990 foi o ano da final caipira, em decisão que teve o Bragantino, de Vanderlei Luxemburgo, levando a melhor sobre o Novorizontino.
O estádio Marcelo Stéfani estava lotado, prestigiando um Bragantino de campanha impecável, liderando um grupo com Corinthians e Santos. A boa campanha deu ainda a vantagem do empate ao Massa Bruta, mas só se a igualdade permanecesse nos dois jogos e na prorrogação.
Dito e feito. Na primeira partida, Gil Baiano foi buscar o empate para o Braga após o Novorizontino ter saído na frente. No Marcelo Stéfani, a história se repetiu.
Aos 22 minutos, Fernando aproveitou cobrança de escanteio da canhota e, de cabeça, mandou a bola no canto, fora do alcance do goleiro Marcelo.
Os 15 mil torcedores no estádio incentivaram a reação do Braga, que não foi fácil, mas veio no segundo tempo. Tiba arrancou pela direita do ataque, invadiu a área e bateu cruzado para empatar.
O duelo foi para a prorrogação, e com toda a pressão do Novorizontino para buscar a vitória. Mas os donos da casa conseguiram segurar o 1 a 1 e, com a melhor campanha, celebraram o título paulista de 1990.
Aquele Bragantino, de Vanderlei Luxemburgo, tinha como destaque nomes como Mauro Silva e Pintado e, na temporada seguinte, seria vice-campeão brasileiro com Carlos Alberto Parreira.
1-1 Pro. | ||
Tiba 72' | Fernando 67' |