Jamaica faz história e disputará final inédita da Gold Cup

A seleção da Jamaica surpreendeu e conquistou pela primeira vez na história uma vaga final na Gold Cup, ao derrotar o anfitrião Estados Unidos, por 2 a 1, na madrugada desta quinta-feira.

Na grande decisão do torneio, o adversário será o México, que de forma polêmica eliminou o Panamá.

Reggae Boys calam multidão

A multidão que lotou o estádio em Atlanta não esperava esteve autêntico balde de água fria. Embora em ascensão nos últimos, o futebol dos Estados Unidos sucumbiu diante da ousadia e organização jamaicana.

O time da casa, comando pelo alemão Jurgen Klinsmann, até vinha cumprindo sua obrigação e dominando a partida, no entanto, aos 31 minutos, a zaga vacilou. Aos 31 minutos, Kemar Lawrence cobrou lateral para o meio da área e Mattocks subiu para cabecear e abrir o placar. Incrédulos, os torcedores locais viram a situação piorar pouco depois, quando Giles Barnes cobrou falta com perfeição por cima da barreira e ampliou para 2 a 0.

No início do segundo tempo, a esperança ressurgiu para os Estados unidos, após Michael Bradley aproveitar rebote em falha do goleiro e mandar para as redes. A pressão em busca do empate durou até o minuto final, mas sem sucesso. A festa foi dos Reggae Boys.

México garante vaga com polêmica

Na outra semifinal, o México sofreu, mas carimbou uma vaga na decisão rumo ao seu sétimo título. Em jogo bastante polêmico, a seleção Tricolor beneficiou-se de decisões duvidosas da arbitragem e ficou com a vitória contra o Panamá, por 2 a 1.

Aos 25 minutos, Tejada subiu para disputar bola com Francisco Rodríguez e recebeu cartão vermelho por acertar o braço no rosto do adversário. Mesmo com um a menos, o Panamá abriu o placar aos 12 no segundo tempo, com gol de cabeça marcado por Torres após cobrança de escanteio.

Mas o Panamá estava mesmo destinado a não ir para a final. Aos 45 do segundo tempo, o juíz viu pênalti em disputa de bola na área. Após 10 minutos de protestos panamenhos, Guardado se encarregou da cobrança e empatou. Na prorrogação, após mais um pênalti muito, mas muito duvidoso, Guardado decretou a vitória mexicana.