Corinthians usa bola parada para vencer São Caetano e manter liderança do grupo

Em uma partida de baixíssimo nível técnico no ruim gramado do Anacleto Campanella, o Corinthians contou com a bola parada para vencer o São Caetano, por 1 a 0. Bruno Méndez marcou o único gol da peleja. 

Com o resultado, o Timão manteve a liderança isolada do grupo A do Campeonato Paulista, agora com oito pontos, enquanto o Azulão é o lanterna da chave D, com um. 

Corinthians marca na bola parada

O Corinthians demorou para engrenar no primeiro tempo. Foi dominado pelo São Caetano nos primeiros minutos de partida, e teve de sofrer um pouco até chegar com mais qualidade ao ataque. 

As primeiras chances de gol foram do Azulão. Logo no segundo minuto de jogo, Guilherme Castro obrigou Cássio a boa defesa. Minutos depois Lucas Dias assustou em cabeçada. 

O Timão passou praticamente os primeiros 30 minutos sem ameaçar. Faltava criatividade ao time, apesar da presença de Mateus Vital, Otero, Luan e do menino Varanda. 

O primeiro lance perigoso corintiano saiu apenas aos 32 minutos. Otero ficou com sobra de cruzamento de Fagner e mandou arremate por cima da meta. O lance foi um aviso de melhora. 

Nos minutos finais da primeira parte, o desempenho corintiano foi melhor. Poucos minutos de melhor futebol e uma bola parada foram suficientes para o gol sair: Otero levantou bola na área e Bruno Méndez marcou de cabeça. 

Jogo piora (e muito)

Mesmo com a vantagem, o Alvinegro não mostrou a tranquilidade o suficiente para levar o jogo sem sustos. O time de Vágner Mancini errava muito, e dava chance de reação para o adversário. 

O São Caetano, por outro lado, mostrava pouca qualidade para reagir, mas ainda assim acreditou que podia buscar o empate. Marcinho arriscou raro arremate e Cássio conseguiu a defesa. 

Mancini, então, propôs uma alteração tripla, com as entradas de Gabriel Pereira, Vitinho e João Victor. As mudanças voltaram a dar algum controle do jogo aos corintianos, embora a partida seguisse bem ruim. 

O gramado no Anacleto Campanella não ajudava, mas tampouco era justificativa para os erros incessantes. Um gol de bola parada acabou definindo a sorte no encontro.