River vence 'Superclásico', elimina Boca e jogará final da Sul-Americana

O Superclásico foi uma batalha, como sempre. Cada jogada era disputada com toda a vontade possível. O Boca abusou de perder gols, com Gigliotti. O River marcou em uma das poucas oportunidades que teve e acabou garantindo vaga na final da Copa Sul-Americana.  

O adversário na decisão será o Atlético Nacional, de Medellín, que conseguiu eliminar, nos pênaltis, o São Paulo, em pleno estádio do Morumbi.

Superclásico eletrizante

A atmosfera era épica. Se a festa da torcida dos Xeneizes fora mágica na Bombonera, o que a torcida dos Millionarios fazia no Monumental era épico. Dava para sentir a emoção mesmo não estando lá. 

Logo no primeiro lance, o Boca saiu para o ataque e tentou calar um estádio inteiro. De fato, calou. Rojas errou o domínio e acabou por chutar o adversário: pênalti! Gigliotti bateu e fez o estádio voltar a vibrar. Barovero pegou a cobrança. Que começo eletrizante!

Aos 12, outra grande chance dos visitantes marcarem. Barovero deu rebote no chute de Callieri e Gigliotti teve outra oportunidade de marcar, mas o goleiro foi superior novamente. 

Na primeira vez que chegou com perigo, o River marcou. Chute cruzado de Vangioni da esquerda e Leonardo Pisculichi completou de canhota para colocar fogo no estádio. No bom sentido. 

Aconteceu quase de tudo na primeira metade. Era um Superclásico daqueles. Muita briga, algumas jogadas duras até demais, e polêmica, claro. O tento que seria o do empate acabou anulado pelo bandeira, mas o impedimento não acontecia. Tudo bem que Barovero já havia desistido do lance, mas, de qualquer forma, o lance foi parado de forma incorreta.

Gols perdidos fazem falta

Gigliotti, que perdera o pênalti e depois ainda desperdiçou uma segunda chance na área, teve, ainda na primeira metade, uma terceira chance clara de marcar. Funes Mori cortou errado e a bola sobrou na pequena área para o atacante que, de cabeça, mandou para fora. A noite não era dele. 

No segundo tempo, as chances claras de gol não foram tão constantes quanto na primeira metade. A partida seguia uma batalha, os dois times tinham muita vontade de vencer, mas a peleja foi mais cautelosa. 

Com o passar do tempo, Arruabarrena teve que arriscar mais. Colocou Chávez, mesmo sem estar 100%, Já os comandados de Gallardo tinham a possibilidade de definir o confronto nos contra-ataques. Não o fizeram.

Só que os atacantes xeneizes não tiveram as chances que Gigliotti teve na primeira etapa. Os gols perdidos fizeram falta. O jogo não terminou com 22 jogadores, claro: Cata Díaz foi expulso nos acréscimos. River na final.