Um novo presidente assumirá o Corinthians apenas em fevereiro. O atual mandatário, Mario Gobbi, admitiu que irá deixar para a nova diretoria a escolha do próximo comandante, apesar de ter defendido Mano Menezes.
"Acho o Mano um grande técnico. Sou suspeito pra falar dele. Eu não o contrataria se não o achasse um técnico de primeira linha", garantiu Gobbi em entrevista aos canais ESPN.
Apesar dos elogios, o mandatário admite, muito pela pressão da torcida, que um novo nome deve ser contratado pela nova diretoria. Como só em fevereiro se conhecerá o novo nome que dirigirá o clube, o elenco será comandado pela comissão técnica, que tem Alessandro (coordenador técnico), Fabio Carille (auxiliar técnico) e Sylvinho (também auxiliar).
Gobbi afirmou na entrevista que tentou um acordo para antecipar a eleição, para que esse problema não acontecesse, mas que não chegou a um denominador comum na política do clube.
Os números de Mano
Mano voltou ao Timão no início do ano, para substituir o técnico Tite. Até o momento, foram 54 partidas desde a volta, com 26 vitórias, 14 empates e 14 derrotas.
Nas 31 rodadas do Brasileiro, foram 14 vitórias, 11 empates e seis derrotas. O Corinthians ocupa a quinta colocação, com 53 pontos, mesma pontuação do Internacional, primeiro clube do G-4.
Nasceu para jogar aqui
Outro assunto tratado na entrevista de Gobbi foi Paolo Guerrero. O contrato do atacante está acabando, e o clube corre contra a concorrência para renovar. Gobbi quer fazer o quanto antes.
"O Paolo (Guerrero) é um centroavante que nasceu para jogar no Corinthians. Nós não vamos deixar ele sair daqui. É uma negociação difícil, mas o Corinthians vai fazer todo o esforço e quero deixar essa situação resolvida para quando sair. Ele vai ficar aqui", garantiu.
O peruano chegou ao Corinthians em 2012, já tem mais de 100 jogos pelo Alvinegro e marcou o gol considerado mais importante da história do clube: contra o Chelsea, na final do Mundial de Clubes da Fifa.