O dia em que o Bayern deixou Roma em chamas: 7 a 1

Ninguém estava preparado para o que estava por vir no Olímpico, em Roma. O Bayern de Munique, base da Alemanha na Copa do Mundo, deixou o time local sem reação, como a seleção fez com o Brasil. No intervalo, o placar já marcava 5 a 0. No fim, o marcador histórico assinalou 7 a 1.

A Roma, em casa, assistiu sem reação ao espetáculo alemão na cidade. Um show que começou dos pés de Robben, melhor jogador dos bávaros, em tabela com o pequeno gigante Lahm pela direita. Quando o holandês prepara seu corte para a esquerda, é difícil impedir, e a defesa romana não conseguiu, nem o goleiro De Sanctis. Isso aos nove minutos.

O time de Rudi Garcia ainda tentou se mostrar valente e buscou a velocidade de Gervinho, mas recebeu o golpe fatal aos 23 minutos. Götze tabelou com Müller na entrada da área e o atacante devolveu de letra para o meia, que bateu no canto, deixando o goleiro congelado, por nada poder fazer. A história do jogo acabava naquele lance: faltava apenas escrever o placar.

Dois minutos depois, Bernat cruzou na cabeça de Lewandowski, que marcou o terceiro. Robben fez o quarto, com assistência de Lewa, e Müller, de pênalti, ampliou para 5 a 0. Tudo em um tempo.

Tivesse a opção de não voltar para o segundo tempo, a Roma provavelmente ficaria no vestiário, pensando no atropelamento sofrido em casa. Mas faltavam 45 minutos para honrar a camisa. Ao menos, para a alegria dos jogadores, o Bayern não foi o mesmo na segunda etapa.

Gervinho, o homem que mais buscou o jogo do lado romano, foi premiado com um gol. Nainggolan cruzou na cabeça do atacante, que escorou para a rede. Mas foi um alívio que durou pouco.

Pep Guardiola colocou Ribèry em campo para tentar acordar seu time no segundo tempo, e teve sucesso. Foi do francês o sexto gol, com toque por cobertura, após passe preciso de Robben. Shaqiri selou o placar histórico de 7 a 1.