Sem definição, pai de Jô teme por futuro: 'Daqui a pouco fica igual ao Adriano'

A carreira de Jô entrou em decadência. O jogador, pela segunda vez, perdeu treinos no Atlético Mineiro, acabando multado pela diretoria. Dentro de campo, faz tempo que não marca um gol. Seu pai, Dario de Assis, teme pelo futuro do atleta, e não quer que o filho siga o exemplo de Adriano. 

"Eu estou preocupado e disse para ele tomar cuidado, senão daqui a pouco a carreira dele vai ficar igual a do Adriano", disse, em entrevista ao site Globoesporte.com. 

Sobre o futuro do atacante, Dario garantiu que Jô "vai ficar até dezembro e depois será negociado", garantindo também que, até o momento, "não tem nenhum clube em vista". 

O clube, por sua vez, apenas confirmou a nova multa ao atleta. Sobre o futuro, uma conversa entre o presidente Alexandre Kalil e o técnico Levir Culpi deve ser fundamental na decisão. O anúncio deverá sair após o jogo do Galo, nesta quarta (15), contra o Corinthians, pela Copa do Brasil. 

No final de 2013, Jô renovou seu contrato com o Galo, aumentando a multa de rescisão para R$ 25 milhões de reais. Com o quadro atual, uma saída por um valor mais baixo é vista como opção. 

Bom começo e seleção

Jô chegou ao Atlético Mineiro em 2012, após passagem pelo Internacional. O início da passagem foi bom, com o auge no título da Copa Libertadores da América de 2013, sendo o artilheiro do torneio, com sete gols. 

A boa campanha no Galo rendeu convocações também para a seleção brasileira. Jô foi parte do time campeão da Copa das Confederações, marcando nas vitórias contra México e Japão. 

Na Copa do Mundo do Brasil, foi reserva de Fred e entrou ao longo de duas partidas: México e Chile. Na disputa do terceiro lugar, que acabou com vitória da Holanda por 3 a 0, Jô atuou os 90 minutos. 

A queda

Após a volta da seleção, o atacante ainda foi campeão da Recopa pelo Galo, atuando como titular, mas a boa fase não demorou para acabar. 

Na verdade, a queda vem até antes disso. O último gol do jogador foi contra o Zamora, em abril, pela primeira fase da Libertadores. Passaram-se mais de seis meses, 22 jogos, 1673 minutos. A maior seca de gols na carreira do atleta. 

O último jogo do camisa sete foi no dia nove de outubro, no Maracanã, contra o Fluminense. O placar não poderia ser mais simbólico: empate em 0 a 0. 

No atual Campeonato Brasileiro, Jô atuou em 15 partidas, não marcando nenhum gol. Um atacante vive de gols. Jô busca renascer para o futebol, mesmo que não seja no Galo.