Marcar forte e contra-atacar em velocidade. Dunga pensa assim a estratégia para a seleção brasileira no Superclássico das Américas, agendado para as 9h05 de sábado. O técnico prevê um jogo disputado e "bonito" pela intensidade, e não pelo futebol ofensivo.
Brasil e Argentina levam a campo alguns dos melhores jogadores do planeta, além de uma rivalidade histórica. Mesmo se tratando de amistoso, não se espera uma postura relaxada da partida e Dunga preferiu ser realista quanto ao que se esperar.
"Se eu quisesse agradar vocês, diria que vou pra cima. Na hora de jogar, todo mundo vai se defender e atacar quando tiver a bola, em velocidade, como é o futebol moderno. Ninguém joga tão aberto assim. Mas vai ser um jogo muito disputado, bonito, diferente do que vocês estão habituados porque será muito competitivo", analisou Dunga.
O que não significa que os craques não terão espaço para brilhar. Pelo contrário, Dunga confia que a vitória pode passar pelos pés de Messi e Neymar, mas que para isso o coletivo terá que funcionar.
"São jogadores fantásticos. É um jogo sempre muito disputado e nunca se sabe o que vai acontecer. Eu acredito na qualidade técnica dos jogadores", comentou.
"O futebol não tem segredo. Se houver uma parte coletiva forte, as individualidades vão se sobressair", completou.
O Superclássico terá contratempos que podem atrapalhar o espetáculo, como o fuso horário, o pouco tempo de treino, o gramado e a poluição na China. Mas a principal preocupação de Dunga para a partida é o fato de ter apenas três substituições disponíveis em meio a tantas adversidades.
"O ideal seria ter mais trocas, o jogo teria outra dinâmica", lamentou.
2-0 | ||
Diego Tardelli 28' 64' |