David Luiz está livre no mercado e com possibilidade de retorno ao futebol brasileiro. O Atlético Mineiro é um dos poucos clubes do país com capacidade para arcar com os salários do atleta e, por isso, tem sido nome frequente nos rumores sobre o destino do zagueiro. Rodrigo Caetano, diretor de futebol atleticano, garante que não é uma possibilidade sequer estudada internamente.
Em entrevista ao portal goal.com, o dirigente foi claro não apenas no caso de David Luiz. O Atlético está praticamente fechado a contratações e só vai mudar de política se algo fora do padrão acontecer, como uma lesão grave de um titular.
"Volto a dizer: a gente entende que, hoje, talvez a melhor contratação que podemos considerar é a manutenção do nosso elenco", respondeu ao falar de David Luiz.
"Estamos satisfeito com o grupo que temos. Um elenco de bom número, de muito bom nível. Se não tivermos nenhuma intercorrência, salvo algum tipo de lesão séria, é este elenco que está definido para levar o Galo aos jogos decisivos que temos pela frente", completou.
Com 34 anos, David Luiz teve seu vínculo com o Arsenal encerrado e esperava com calma por um novo convite. O Benfica era o favorito para contratar o jogador na Europa, com o aval de Jorge Jesus, mas o clube não se mobilizou publicamente para a transferência. No Brasil, o jogador foi cogitado em outros clubes além do Galo, como o Corinthians, mas o Flamengo sempre apareceu como favorito para o acerto. O nome é pauta na Gávea, mas não se trata de uma operação simples mesmo para o alto orçamento rubro-negro.
Ao contrário de David Luiz, o nome de Marinho esteve mesmo em pauta no Atlético. Rodrigo Caetano confirmou o que o próprio atleta já havia revelado, mas lembrou que a procura não é recente e a possibilidade não é real no momento.
"Foi uma consulta que fizemos, se não me engano, em meados de janeiro para fevereiro, ainda dentre as solicitações do Sampaoli. Depois, com o Cuca, que também trabalhou com ele. Um jogador de altíssimo nível, desequilibrante. Mas aí os números são impraticáveis, impossíveis", explicou.