A disputa da Série D ainda está longe do fim, mas já há um recorde histórico estabelecido. O atacante Gabriel Santos, da Caldense, é o artilheiro da quarta divisão com 13 gols marcados, número que o deixa em pé de igualdade com Nino Guerreiro, maior goleador de uma edição da Série D desde 2009, quando a competição foi criada.
O recorde de gols de Nino foi em 2012. O atacante, então no CRAC, fez 13 gols em 16 jogos na competição, ajudando assim na boa campanha do clube goiano, que terminou aquela Série D como vice-campeão. E é justamente por esse contexto que a marca atual de Gabriel Santos é tão surpreendente.
Neste momento, a Série D sequer encerrou sua primeira fase, na qual os clubes são divididos em oito grupos. A Caldense de Gabriel Santos está em segundo lugar no Grupo 6, e detém o segundo melhor ataque da quarta divisão. Mais da metade dos 24 gols da equipe mineira foram para o fundo da rede com a contribuição de Gabriel.
Para se ter uma ideia, mesmo se a Caldense não avançasse de fase, Gabriel Santos ainda teria pela frente mais três jogos da fase de grupos para aumentar o recorde. Como o cenário é improvável, com a Veterana praticamente garantida na próxima fase, o mais provável é que o artilheiro crie uma boa margem de distância para a concorrência.
Os 13 gols de Gabriel Santos até aqui foram marcados em apenas 11 jogos. O goleador tem dois hat-tricks, além de ter marcado duas vezes em três partidas, incluindo na vitória do final de semana sobre o Uberlândia.
Por fim, se a disputa pela artilharia histórica já não parece páreo para os gols de Gabriel Santos, a do torneio em 2021 também está distante de um concorrente à altura. O atacante tem hoje cinco gols a mais que os vice-artilheiros Robinho (Cascavel), Pecel (Castanhal) e Olávio, este último já tendo abandonado a disputa, pois trocou o Atlético Cearense pelo Volta Redonda, na Série C.
Fora Nino Guerreiro, com 13 gols, os maiores artilheiros da Série D na história haviam marcado, no máximo, 12 gols na temporada. Os jogadores que alcançaram esta marca foram Zé Eduardo e Wallace Pernambucano (2020); Jô (2015); e Ademilson (2013).