Rodrigo Muniz é a terceira opção no ataque do Flamengo, mas novamente cumpriu sua função quando chamado ao serviço. Com aproveitamento de goleador, o jovem, de 20 anos, mostrou mais uma vez que o Rubro-Negro está bem servido no ataque. E os números mostram que a diferença para os titulares não é grande.
Nesta quinta-feira, contra o Coritiba, Rodrigo Muniz só foi a campo por conta dos desfalques de Gabriel Barbosa - envolvido em polêmica por conta de lesão sofrida com a seleção brasileira - e Pedro, que estava na seleção olímpica. Mas foi dele o gol que garantiu a vantagem sobre o Coxa, em importante partida pela Copa do Brasil.
Pois bem, Rodrigo Muniz disputou o seu 16º jogo na temporada. Na maioria, no entanto, entrou apenas nos minutos finais. Foi titular e atuou em 90 minutos de quatro partidas apenas. Com seis gols, tem uma média de um a cada 100 minutos. Apenas para efeito de comparação, Luciano e Claudinho, artilheiros do Brasileiro em 2020, marcaram um gol a cada 140 e 159 minutos respectivamente no torneio.
O artilheiro do Flamengo na temporada segue sendo o titular Gabriel Barbosa. Já ídolo no clube, apesar dos atritos expostos recentemente com a diretoria, Gabigol justifica o apelido com 15 gols em 15 jogos (todos como titular). Marca um gol a cada 89 minutos em campo.
No entanto, o goleador que precisa de menos tempo para balançar as redes segue sendo Pedro, a "segunda opção". Com nove gols em 14 partidas, a média por jogo é inferior a de Gabigol, mas o atacante da seleção olímpica anotou um gol a cada 86 minutos em campo, superando o aproveitamento do companheiro.
Há ainda um ponto a destacar no desempenho de Rodrigo Muniz. O mais jovem do trio normalmente é a escolha de Rogério Ceni quando o Flamengo não vai a campo com força máxima. Talvez pudesse até ter aproveitamento mais próximo dos companheiros se não fosse por isso. Ceni tem motivos de sobra para ficar satisfeito com o material que tem em seu comando no ataque.