A Superliga da Europa se resume agora a um El Clásico da Espanha. 10 dos 12 clubes fundadores se despediram do projeto após enfrentarem pressões de todos os lados, restando apenas Real Madrid e Barcelona no falhado novo torneio.
O anúncio do modelo da Superliga no domingo causou um verdadeiro terremoto no mundo do futebol. A ideia de manter um clube fechado de 15 clubes autonomeados (Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Internazionale, Juventus, Liverpool, Manchester City, United, Real, Tottenham e mais três convidados por definir) como os "melhores da Europa" - sem méritos esportivos e sem subidas e descidas - foi mal recebida por jogadores, técnicos, imprensa, times fora do projeto, federações e confederações, entre outros atores envolvidos com o jogo. Uma reprovação em massa.
Os primeiros a deixarem o projeto foram os seis membros fundadores ingleses. Liverpool, Manchester City, United, Chelsea, Tottenham e Arsenal sofreram pressões de torcedores e tiveram de encarar protestos até de seus próprios atletas. Milan e Inter se seguiram, e até a Juventus publicou uma nota reconhecendo o fim do projeto no modelo atual, embora tenha seguido o defendendo. O Atlético de Madrid acabou por também se pronunciar recusando a "adesão ao projeto".
No momento em que essa notícia é publicada, o naufrágio da Superliga é uma realidade. Apenas Real Madrid e Barcelona ainda não abandonaram o barco.