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      Futebol Internacional
      Números contradizem decadência

      Culpem Juve e Barça: Messi e CR7 continuam decisivos

      2021/03/12 09:33
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      Cristiano Ronaldo e Lionel Messi se despediram mais cedo que o costume da Liga dos Campeões em 2020/21, o que fez choverem críticas e questionamentos sobre a dupla de craques que dominou o futebol mundial por mais de uma década. Mas é preciso calma antes de decretar o fim da era dos dois super-craques. Afinal, as eliminações de Juventus e Barcelona deveriam ser colocadas mais na conta do declínio dos clubes do que dos seus principais jogadores.

      O mito do craque que conquista títulos sozinho é um que teima em permanecer vivo no imaginário do futebol. Nem mesmo Pelé e Maradona, os dois maiores gênios da bola do século passado, foram capazes disso (embora volta e meia digam que o argentino carregou a sua seleção nas costas em 86). Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, maiores nomes de uma geração, tampouco podem ser cobrados a esse ponto. Embora possam elevar a outro patamar suas equipes, mesmo aqueles que integram o "Olimpo do Futebol" dependem de seus companheiros e de outros fatores.

      Ronaldo, com 35 anos, e Messi, com 33 anos, estão na reta final de suas carreiras e, de fato, não poderiam estar no auge. Mas a dupla é, hoje, mais vítima das circunstâncias que envolvem os seus clubes do que do desgaste da idade. 

      O caso do Barcelona é o mais emblemático. Depois de viver a melhor fase de sua história, comandado em campo justamente pelo genial Messi (com "coadjuvantes" como Xavi, Iniesta, Eto'o, Neymar, Suárez e etc), o clube catalão entrou em uma crise que transcende os resultados em campo e culminou até com a queda de um presidente. A quantidade de erros cometidos pelo clube foi tanta nos últimos anos que o argentino chegou a buscar sua saída, justamente por não acreditar que o Barça atual poderia o dar condições de brigar por títulos grandes. E estava certo nisso.

      Do outro lado, Cristiano Ronaldo fez sua mudança para a Itália em busca de nova motivação na carreira depois de fazer história com o Real Madrid. A expectativa era de uma Velha Senhora mais forte com a sua chegada. Hoje, no entanto, o clube sofre coletivamente e com escolhas também questionáveis. Pirlo, uma lenda como jogador, ainda não conseguiu provar que pode ter o mesmo sucesso na beira do gramado.

      Ainda assim, Juve e Barça podem se dizer mais fortes com Messi e Ronaldo. Para que não reste dúvidas disso, deixamos abaixo os nossos argumentos.

      Números e atuações contradizem declínio de CR7 e Messi

      Quando o Barcelona entrou em campo para o jogo de volta das oitavas da Liga dos Campeões, já tinha uma desvantagem de três gols em relação ao PSG. Mesmo assim o torcedor catalão teve esperanças durante um tempo, e apenas graças a Messi. O argentino tentou de tudo, mesmo envolto constantemente por três marcadores. E ainda criou um golaço inesperado para dar vida a sua equipe. Tivesse a defesa feito sua parte, e Dembélé aproveitado os espaços que sobravam no ataque, o Barça poderia ter tido outra sorte. Verdade que o pênalti desperdiçado antes do intervalo também poderia ter mudado a história, mas as cobranças de penalidade sempre foram o ponto fraco do craque.

      Cristiano Ronaldo esteve muito abaixo de suas capacidades contra o Porto. Ainda assim foi responsável pela assistência para o primeiro gol, que relançou a Velha Senhora no jogo. E sua atuação ruim foi acompanhada por seus companheiros: Álvaro Morata também pouco produziu no ataque. Na realidade, com um time coletivamente perdido, ninguém conseguiu se destacar.

      Mas é impossível analisar a temporada de um jogador apenas por um jogo e, como habitual, vamos recorrer aos números de nossa base de dados para entender o papel de Messi e Cristiano Ronaldo até aqui. E os dados seguem de impressionar.

      Mais velho entre os dois, Cristiano Ronaldo tem respondido as críticas como sempre: com gols: já são 27 na atual temporada. Não faltam grandes clubes pela Europa dispostos a pagar cifras recordes por atacantes capazes de atingir a marca em um ano. CR7 o fez em 32 jogos, com média de 0,84 por partida. Com 20 gols, é o artilheiro do Italiano. Apenas para efeito de comparação, Mbappé, em grande fase e um dos sucessores naturais em talento do luso, tem 33 jogos e 26 gols, e disputa um campeonato bem menos concorrido.

      Mais versátil, Messi adapta seu jogo sempre que possível para preencher as necessidades de um Barcelona desfigurado dentro e fora de campo. Assim como CR7, Messi é artilheiro de sua liga, com 19 gols no Espanhol, e é líder também em participação em gols, somando seis assistências. Ao todo, o argentino tem 25 gols em 35 jogos, média de 0,75 por partida.

      Mesmos os gênios da bola não são imunes ao tempo e podemos estar vivenciando o crespúsculo de uma era. Mas ainda é cedo para decretar seu fim. Ainda podemos nos sentar e apreciar enquanto as duas maiores estrelas desta geração iluminam os gramados com o seu talento.

      Argentina
      Lionel Messi
      NomeLionel Andrés Messi Cuccittini
      Data de Nascimento/Idade1987-06-24(36 anos)
      Nacionalidade
      Argentina
      Argentina
      Dupla Nacionalidade
      Espanha
      Espanha
      PosiçãoAtacante (Ponta Direita) / Atacante (2º Atacante)

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