Usando a base que terminou o Brasileirão pelo clube, o Botafogo estreou no Campeonato Carioca com uma atuação decepcionante, e um frustrante empate em 0 a 0 com o Boavista.
O duelo no Nilton Santos foi dos mais enfadonhos. Estádio vazio, como já nos acostumamos. Em campo, um vazio de ideias. Pouca emoção e um 0 a 0 que não poderia ter sido mais justo.
O Botafogo entrou em campo sem muitas novidades: era o time que terminou o Brasileirão pelo clube. O futebol também não era nada novo, e estava longe de ser empolgante.
O Boavista, bem preparado para o campeonato, organizado em campo, dificultou ao máximo a vida dos botafoguenses. Se fechou e tentou partir em contra-ataques. Não foram muitos no primeiro tempo, é bem verdade.
A primeira etapa caminhou em marcha lenta. O Glorioso apresentou pouco repertório ofensivo para superar um rival bem fechado. Foram poucos momentos de emoção.
A melhor chance da primeira parte foi alvinegra. A defesa do Verdão não conseguiu afastar bola na área e Babi parou em Kléver. Na sobra, Ênio chutou na marcação e ainda teve a tréplica, de Kevin, que acertou no travessão. Kanu foi o último a tentar, sem acertar o alvo.
O Boavista, que parece ter o mesmo time todo Campeonato Carioca, continuou fechadinho no segundo tempo. Conseguiu ameaçar na bola parada com Elivelton, que mandou cabeçada perigosa. No contra-ataque, Vitor Feijão deu trabalho para Diego Loureiro.
Marcelo Chamusca, que já havia colocado o estreante Ronald, lançou o jovem Matheus Nascimento para os minutos finais. Matheus quase marcou de cabeça, mas Kléver fez uma grande defesa.
A partida seguiu com pressão do Glorioso, que atacava principalmente pela direita com Kevin, mas o abafa não deu em nada. 0 a 0, e estreia bem meia-boca de Botafogo e Boavista.
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