Em alta e com seleção definida, Musiala faz história pelo Bayern na Champions

Jamal Musiala foi um dos destaques da grande vitória do Bayern de Munique sobre a Lazio, em Roma, por 4 a 1. Autor de um dos gols, o meia alcançou um feito importante na Liga dos Campeões. 

Com o belo tento que aumentou a vantagem bávara no encontro (segundo gol do jogo), Musiala se tornou o inglês mais jovem a marcar na Liga dos Campeões. Com 17 anos, 11 meses e 28 dias, superou nomes como Oxlade-Chamberlain (18 anos, um mês e 13 dias), Jadon Sancho (18 anos, seis meses e 30 dias), Theo Walcott (18 anos, sete meses e sete dias) e Phil Foden (18 anos, nove meses e 12 dias).

Além disso, Musiala se tornou também o jogador mais jovem a marcar pelo Bayern de Munique na Champions, superando Samuel Koffour (18 anos, um mês e 31 dias), Roque Santa Cruz (18 anos, dois meses e dez dias), Coman (19 anos, cinco meses e 11 dias) e Thomas Müller (19 anos, cinco meses e 25 dias).

Os recordes de terça não são os únicos do meia. Em junho do ano passado, com 17 anos, três meses e 25 dias, Musiala ultrapassou Pierre-Emile Höjbjerg e se tornou o mais jovem a estrear pelo Bayern na Bundesliga. Três meses depois, contra o Schalke 04, se tornou o mais jovem a marcar pelo Bayern no Alemão. 

Meia escolhe seleção alemã

Os recordes de Jamal Musiala já vêm sendo destaque em oGol desde o ano passado. Assim como o fato de o jogador ser disputado pelas seleções da Alemanha e da Inglaterra. 

Tudo porque Musiala nasceu em Stuttgart, mas tem a nacionalidade inglesa por ser filho de um pai britânico-nigeriano. Ainda criança, se mudou com a família para a Inglaterra. 

O jovem cresceu em Londres e se desenvolveu no futebol na base do Chelsea. Defendeu as seleções jovens da Inglaterra, e em 2019 se mudou para Munique como reforço do Bayern. 

Musiala chegou a ser convocado também pelas seleções de base da Alemanha. Em dúvida durante muitos meses, o jogador finalmente se decidiu e escolheu o país onde nasceu, como afirmou em entrevista publicada nesta quarta no site The Athletics. 

"Pensei muito sobre isso. O que é melhor para o meu futuro? Aonde tenho mais chances de jogar? No final, eu segui o instinto que por um longo tempo me disse que a decisão certa era jogar pela Alemanha, país onde nasci. Ainda assim, não foi uma decisão fácil", revelou.