Athletic empata no fim, vira na prorrogação e supera Barça para conquistar Supercopa

Em uma partida dramática em Sevilla, o Athletic conseguiu um gol no fim para levar para a prorrogação e, no tempo extra, superou o Barcelona, por 3 a 2, para conquistar a Supercopa da Espanha. 

É a terceira Supercopa da história dos bascos, que mostraram muita garra para reagir no fim, conquistar a reviravolta na prorrogação e superar o poderoso rival da Catalunha, que ainda teve Messi expulso. 

Final equilibrada 

O Barcelona esteve longe de conseguir dominar a partida. Os Blaugrana enfrentaram 90 minutos de muita dificuldade, e o Athletic mostrou sempre força e garra. 

A primeira etapa foi equilibrada, e de poucas chances. O jogo demorou um pouco a engrenar, e Ter Stegen e Unai Simón tiveram pouco trabalho até perto do intervalo. 

Foi quando a partida esquentou de vez. Aos 39 minutos, Jordi Alba recebeu de Messi, tentou arremate e a bola sobrou para Griezmann completar para a rede. 

A resposta do Athletic veio ainda no primeiro tempo. Dois minutos depois do gol de Griezmann, De Marcos recebeu de Iñaki Williams nas costas de defesa e tirou de Stegen para empatar. 

Mesmo panorama, mais gols

O segundo tempo manteve o mesmo panorama, mas teve outros ingredientes. O da polêmica veio aos 11 minutos, quando Raúl García teve um gol anulado. 

Os bascos apertaram em busca da virada e Iñaki Williams teve grande chance aos 21 minutos, ao ficar com sobra de jogada de Capa. Mas o chute foi para fora. 

A válvula de escape do Barça seguiu sendo Alba, e o lateral fez de novo a diferença em descida aos 31. O cruzamento encontrou Griezmann, que empurrou para dentro. 

O fim do jogo foi dramático, e o Athletic usou a bola parada para arrancar o empate já perto do fim. Muniain cobrou falta na área e Villaibre levou o jogo para a prorrogação. 

A virada basca 

O Athletic conseguiu a virada no início da prorrogação. E com um senhor golaço! Muniain abriu bola para Iñaki Williams, que levou para a perna direita e acertou o ângulo para fazer um belo gol. 

Os bascos quase chegaram ao quarto gol com Unai Nuñez, que recebeu cruzamento de Muniain na área e teve tudo para marcar, mas não conseguiu o desvio. 

Enquanto isso, o Barça mostrava pouca força para reagir, e as alterações de Koeman não mudaram o quadro. O drama ficou ainda maior quando Messi acabou expulso por deixar o braço no rosto de Villalibre. Foi a primeira expulsão de La Pulga com a camisa blaugrana. Sem o camisa 10, não houve reação. O título foi para o País Basco.