O Ministério Público denunciou, nesta sexta-feira, 11 pessoas pelo incêndio que matou 10 jovens atletas no Ninho do Urubu, em 8 de fevereiro de 2019. A informação é do GE. O nome de maior destaque entre o grupo é o do ex-presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello. Juntam-se a ele quatro funcionário da empresa que forneceu os contêiners, que serviam de alojamento para os meninos da base do Flamengo, funcionários do clube e prestadores de serviços. Nenhum membro da atual gestão foi denunciado.
Além de Bandeira de Mello, os ex-funcionários do time carioca são: Márcio Garotti,ex-diretor financeiro, Carlos Noval, ex-diretor da base rubro-negra e atual gerente de transição do clube, e Luis Felipe Pondé e Marcelo Sá, ambos engenheiros do atual campeão brasileiro e da Libertadores.
Caso a denúncia do MP seja aceita, os 11 responderão por incêndio culposo (quando não há a intenção de matar) qualificado, que terminou em morte, e lesão corporal, uma vez que três adolescentes sobreviveram. Como não foram denunciados por homicídio culposo, o grupo não irá à júri popular.
O Código Penal não prevê prisão em regime fechado em situações de incêndio culposo. Assim, os denunciados poderão pegar o regime aberto ou semi-aberto (sendo este a obrigatoriedade de dormir na cadeia). O tempo da pena pode variar de 1 a 6 anos.