No futebol há certa injustiça depois de finalizar uma grande temporada: é que na próxima espera-se, no mínimo, que os mesmos feitos sejam repetidos. Talvez seja esse estigma que deixa a impressão que o Fortaleza poderia ter entregado mais em 2020.
Campeão da Copa do Nordeste e nono colocado do Brasileirão em 2019, o clube passou longe da esperada briga contra o rebaixamento. Neste ano, novamente sob o comando de Rogério Ceni (que havia feito um breve intervalo em sua passagem ao treinar o Cruzeiro), o clube sucumbiu na competição interestadual na semifinal contra o maior rival, o Ceará. O troco até veio, em menor proporção, ao levantar o título de campeão Cearense.
Assim como no ano passado, Ceni deixou o clube em meio a disputa do Brasileirão - o destino da vez foi o Flamengo. Mesmo com o ex-treinador, o clube não vinha com o desempenho de outrora na competição. O Fortaleza até mostra grande organização, não por acaso tem a segunda melhor defesa do campeonato, mas a ineficiência ofensiva deixa o Tricolor hoje num limbo entre a briga pelo rebaixamento e uma nova classificação para a Sul-Americana. Muito pouco para quem pintava como a principal força do Nordeste para o ano...
Jogos: 51
Vitórias: 22
Empates: 15
Derrotas: 14
Gols marcados: 68
Gols sofridos: 43
Jogador que mais atuou: Romarinho, com 49 jogos
Artilheiro: Wellington Paulista, com 12 gols
Garçom: Juninho, com 8 assistências