Na luta contra o rebaixamento, Cruzeiro e Figueirense não saem do empate em BH

Em um embate direto contra o rebaixamento para a Série C, Cruzeiro e Figueirense não conseguiram sair de um empate em Belo Horizonte na noite desta sexta-feira (20), em 1 a 1. 

Os catarinenses continuam entre os quatro últimos da tabela, com 20 pontos, enquanto a Raposa, com 25, está na beira do Z4, em 15°. 

Figueirense faz bom primeiro tempo

O jogo começou com pressão celeste, mas o Figueirense aproveitou o rival adiantado para, em um contra-ataque fatal, abrir o placar. Bruno Michel acertou um belo lançamento para Léo Arthur, que saiu na cara do gol e tocou por cima do goleiro para abrir o placar. 

O Cruzeiro não respondeu bem ao gol. Viu o rival povoar bem o meio-campo e acabou acuado em seu campo de defesa, sem conseguir achar opções para romper a primeira linha de marcação do rival. 

O Figueira forçava os erros do adversário e conseguia ser mais perigoso. Patrick teve tudo para marcar o segundo após tabela com Lucas Barcelos, mas mandou para fora. 

Airton salvou a Raposa com um verdadeiro golaço. O ponta levou da canhota para o meio e quando viu espaço, mandou um belíssimo chute colocado. A bola ainda bateu na trave antes de morrer no fundo do gol.

O gol não apagou o bom jogo dos catarinenses, que quase retomaram a dianteira em belo arremate de Diego Gonçalvez, mas Fábio fez boa defesa. Felipão estava torcendo para acabar o primeiro tempo... 

Cruzeiro melhora (pouco)

Apesar de ainda continuar sofrendo com os ataques velozes do adversário, o Cruzeiro ao menos pareceu mais tranquilo com a bola nos pés no segundo tempo. Régis conseguiu boa chance de virar em tabela com Marcelo Moreno, mas Sidão defendeu. 

Fábio também teve trabalho na segunda etapa. Cada vez mais armado para os contragolpes, o Figueirense assustou em chute no cantinho de Léo Arthur, bem defendido por Fábio. 

Léo Arthur fez uma belíssima partida e, com uma bomba de fora da área, ainda voltou a ameaçar Fábio. Só que a segunda parte foi menos intensa, e nem os seis minutos de acréscimos foram suficientes para o duelo ter um vencedor. Em um dos últimos deles, Arthur Caíke ainda reclamou de um pênalti, mas estava impedido. Mais um empate frustrante em BH.