Cruzeiro encerra seca de gols e vence Operário na reestreia de Felipão

Ainda há esperança para o Cruzeiro! Em Ponta Grossa, a Raposa contou com um gol de Arthur Caíke para vencer o Operário, por 1 a 0, na reestreia do técnico Luiz Felipe Scolari. 

Depois de passar os últimos dois jogos em branco, e as últimas quatro partidas sem vitória, a Raposa respira na Série B e chega a 16 pontos, a um do Guarani, primeiro time fora do Z4. Com 22, o Fantasma está em 11°. 

Mais do mesmo

A única novidade no Cruzeiro estava no banco de reservas: Luiz Felipe Scolari. Em campo, o time apresentou mais do mesmo e não aproveitou os espaços deixados pelo Operário na primeira parte. 

A equipe celeste permaneceu a maior parte do tempo com a bola no campo de ataque, mas mais uma vez não soube muito o que fazer com ela, incomodando pouco a defesa. 

A Raposa era mais uma vez lenta para dar o bote, inofensiva para causar problemas ao rival. Nem Marcelo Moreno esteve bem e, quando teve chance de cabeçada na área, deixou fácil para o goleiro. 

O Fantasma também pouco fez no ataque, o que deixou o primeiro tempo completamente desinteressante. Os goleiros foram apenas expectadores, sem intervenções importantes em um duelo que se arrastava.  

Enfim, um gol

Os times ao menos arriscaram mais no segundo tempo. Thomaz foi o primeiro a tentar de fora da área, mas sem acertar o alvo. Já Marcelo mandou na meta e Fábio fez boa defesa. 

A resposta cruzeirense foi em cobrança de falta de Marquinhos Gabriel na entrada da área. A bola passou pela barreira e Thiago teve de se virar para espalmar. Na sequência, Thiago pegou cabeçada de Arthur Caíke. 

O jogo arrefeceu por uns minutos, até que o Cruzeiro levou um susto. O zagueiro Bonfim teve tudo para marcar na área, mas chutou mal e não aproveitou a chance. 

Recuperada do susto, a Raposa conseguiu balançar as redes depois de dois jogos em branco. Airton fez boa jogada na ponta e mandou para Arthur Caíke marcar. Foi o gol que resolveu a partida, que ainda teve o brilho do Fábio em lance de Bonfim para confirmar a vitória mineira. A vitória do alívio, e da esperança de tempos melhores.