No Nilton Santos, o Botafogo não conseguiu evitar o empate sem gols diante do lanterna do Campeonato Brasileiro, Goiás, na noite desta segunda-feira.
O Esmeraldino, em último, chega a 11 pontos. Já o Alvinegro está com 19, a três pontos do Athletico Paranaense, primeiro time no Z4.
As estratégias estavam definidas desde o princípio: o Botafogo era o ataque, o Goiás o contra-ataque. O Botafogo era a ação, o Goiás a reação. O time carioca tinha postura proativa, o visitante reativa.
Assim foi o primeiro tempo, mas engana-se quem pensa que só um lado criou chances de gol. O Glorioso criou mais, fato, e chutou mais, também, mas o Esmeraldino também foi perigoso.
Os dois goleiros trabalharam, e naturalmente houve maior protagonismo de Tadeu. Honda, Rhuan e Pedro Raul pararam em boas intervenções do goleiro esmeraldino.
Daniel Bessa conseguiu a resposta para os goianos depois de erro de Rafael Forster em saída de bola, mas Diego Cavalieri fez a defesa. O goleiro botafoguense defendeu ainda chutes de Shaylon e Vinícius, e o primeiro tempo terminou 0 a 0, mas não por falta de oportunidades.
O embate continuou de boas chances na segunda etapa. Pedro Raul ameaçou primeiro para os cariocas, e Vinícius respondeu em grande chance para os goianos, mas Cavalieri foi bem para defender.
Com maior volume de jogo, o time carioca voltou a ameaçar com Honda, em chute de canhota que parou em defesa de Tadeu. O time visitante também tentou arriscar mais e conseguiu aparecer com mais frequência na frente.
Faltava, porém, eficiência aos dois lados. Apesar das muitas finalizações, o 0 a 0 seguida. Os treinadores, então, colocaram dois centroavantes: Matheus Babi entrou no lado alvinegro, Fernandão no alviverde. Logo em uma das primeiras jogadas em campo, Babi arriscou chute e parou em Tadeu.
O Bota diminuiu a intensidade nos minutos finais, e o Goiás ainda ameaçou em chute forte de Edílson, mas o placar final no Engenhão ficou mesmo 0 a 0.
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