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      Novos ares na Super Liga Feminina

      Estrelas internacionais, competitividade e visibilidade: Inglaterra quer ter melhor liga também no feminino

      2020/09/11 10:03
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      Nenhum torneio nacional de futebol tem conseguido tanto sucesso nos últimos anos como a Premier League, da Inglaterra. E o futebol feminino do país trabalha para seguir o mesmo caminho. Em um ano marcado pela pandemia e por polêmicas, a Super Liga Feminina (WSL) conseguiu dar a volta por cima e deu o pontapé inicial em um clima de euforia nunca antes visto por lá.

      O crescimento da WSL é recente e notável. Apenas em 2018 a competição realizou a sua primeira temporada como uma liga completamente profissional, com atletas pagas e dedicadas em tempo integral ao jogo. É até difícil imaginar, em meio à opulência da Premier League, que a competição no feminino tenha chegado a esse patamar apenas há dois anos. A diferença para o masculino ainda é imensa, mas o interesse pelo futebol feminino vem crescendo internacionalmente, e a Inglaterra tem feito a sua parte para aproveitar o momento.

      A pandemia de Covid-19 chegou a passar a impressão de que seria um contratempo difícil de driblar na Inglaterra, com muita polêmica com a falta de apoio financeiro aos clubes e consequente interrupção da temporada 2019/20 sem a disputa de todos os jogos, ao contrário do masculino. No entanto, a reação para 2020/21 foi melhor do que a esperada, com grandes investimentos e uma leva de contratações importantes de atletas internacionais que eleva a disputa para um novo patamar.

      "Eu acho que este ano será o melhor que já vimos para a WSL, provavelmente desde que começou, em termos de competição, qualidade e profundidade", avaliou Phil Neville, técnico da seleção inglesa.

      Harder é um marco no feminino

      Quando falamos em grandes contratações, é impossível não pensar em Pernille Harder no Chelsea. Grande estrela do Wolfsburg, vice-campeão europeu, a goleadora se tornou na jogadora mais cara da história do futebol feminino. Não pense em algo próximo dos 222 milhões de euros de Neymar, no entanto. Falamos aqui de "míseros" 337 mil euros. Ainda assim, um valor significativo e um marco no esporte. Isso em um time que tem Sam Kerr e Beth England, outros grandes nomes ofensivos, e que ainda trouxe a sensação canadense Jessie Fleming aos seus quadros, entre outros reforços.

      O Manchester City, outro candidato natural ao título, buscou reforços no Lyon, grande potência do futebol feminino, entre eles Lucy Bronze, que disputou o título de melhor do mundo em diversas premiações internacionais e chegou a levar o primeiro lugar pela BBC em 2019. O clube conseguiu inclusive convencer as campeãs mundiais com os Estados Unidos, Rose Lavelle e Samantha Lewis a deixar o tradicional futebol norte-americano para uma nova experiência na Inglaterra.

      O Manchester United também trouxe suas campeãs mundiais com os Estados Unidos: as veteranas Tobin Heath e Christen Press. Além disso, a promessa da seleção alemã, Ivana Fuso, de 19 anos, e a defensora espanhola Ona Battle, de 21, estão entre as apostas do clube.

      A quantidade de nomes vindos do exterior mostra a mudança de nível e de interesse na competição. A WSL recebeu novas atletas vindas de mais de 20 diferentes países, agregando qualidade às que já lá estavam, como a holandesa Vivianne Miedema, estrela do Arsenal e considerada uma das melhores jogadoras em atividade.

      "Quando você fala com um jogador do masculino eles querem jogar na Inglaterra, e está começando a ser o mesmo com as mulheres", explicou a francesa Kenza Dali, com passagens por Lyon e PSG, e que chegou ao West Ham na temporada passada.

      Competitividade e interesse crescente

      A briga pelo título dificilmente escapará do trio Chelsea, Manchester City e Arsenal. No entanto, o investimento e a capacidade de atrair grandes nomes internacionais tornam o campeonato mais atraente e com promessa de maior competitividade. Com ela, cresce também o interesse do público, na Inglaterra e fora dela.

      A BBC dedicou um programa exclusivo para falar da primeira rodada da WSL no último fim de semana. Mais de dois milhões assistiram ao canal para acompanhar o show. E o interesse cresceu também internacionalmente, com acordos para venda dos direitos de exibição dos jogos em três mercados importantes: Estados Unidos, Alemanha e Itália. A competição já chega também em outros países com tradição no futebol feminino, como Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca.

      A temporada 2020/21 tem tudo para ser marcante na Inglaterra, que quer transformar a WSL em um exemplo de sucesso, como a Premier League.

      Dinamarca
      Pernille Harder
      NomePernille Mosegaard Harder
      Data de Nascimento/Idade1992-11-15(31 anos)
      Nacionalidade
      Dinamarca
      Dinamarca
      PosiçãoAtacante (2º Atacante) (Meia Ofensivo)

      Fotografias(7)

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