A batalha de Lionel Messi contra o Barcelona e a Liga Espanhola ganhou novo capítulo nesta sexta-feira. O pai e representante do argentino, Jorge Messi, emitiu a posição oficial do atleta. colocando em causa a validade da cláusula de rescisão de 700 milhões de euros.
A disputa passa toda pela interpretação da intenção do contrato, que inicialmente dava a Messi a liberdade para deixar o Barcelona ao fim da temporada. No entanto, as datas estipuladas previam o fim de 2019/20 muito mais cedo, por conta do adiamento dos jogos provocados pela pandemia. Os representantes do craque entendem que o acordo dava a Messi o direito de encerrar unilateralmente o contrato ao fim da temporada. O Barcelona se apegam às datas estipuladas anteriormente.
A Liga Espanhol publicou recentemente sua avaliação e em defesa do Barcelona, garantindo que não há mais a possibilidade de rescisão unilateral, e manteve sua posição mesmo depois do comunicado de Jorge Messi.
"Desconhecemos que contrato analisaram (a Liga) e quais as bases sobre as quais concluem que o mesmo contaria com uma 'cláusula de rescisão' aplicável no caso de o jogador decidir avançar com a rescisão unilateral do mesmo, com efeito a partir da finalização da temporada esportiva 2019/20", escreveu.
"Isso se deve a um erro evidente da sua parte. Assim, como assinala literalmente a cláusula 8.2.3.6 do contrato assinado entre clube e jogador, 'Esta indemnização não se aplicará quando a resolução do contrato por decisão unilateral do jogador tenha efeitos a partir da finalização da temporada desportiva 2019/2020'", completou.
A nota oficial divulgada pelo representante de Messi vem no dia a seguir de uma reunião com o clube em que se imaginava uma volta atrás do jogador, com a possibilidade de seguir no Barcelona.