Mesut Özil deixou um claro recado para a diretoria do Arsenal: não adianta tentar forçar a sua saída. Com contrato até o fim da temporada 2020/21, o meia garantiu que vai cumprir o acordo e vai lutar para recuperar o seu espaço.
A última vez que Özil esteve em campo foi em março, antes da paralisação por conta da pandemia. O jogador alemão foi preterido por Mikel Arteta depois do retorno do futebol na Inglaterra, em uma clara demonstração de que não faz parte dos planos do treinador. Nada que o abale.
"Situações como essa nunca vão me quebrar, apenas me fazer mais forte. I mostrei no passado que posso retornar ao time e vou mostrar de novo", rebateu Özil, em entrevista ao site The Athletic.
"As coisas tem sido obviamente difíceis, mas eu amo o Arsenal, eu amo trabalhar aqui, eu amo as pessoas do clube - as verdadeiras, as que estiveram comigo por um longo tempo - e eu amo Londres, é minha casa", explicou.
Com contrato até 2021, Özil lembrou que tinha muitas propostas para ganhar mais dinheiro fora do Arsenal quando decidiu renovar, em 2018. E mesmo assim firmou com os Gunners, e não pretende quebrar o acordo, mesmo que o clube tente o forçar a fazer isso.
"A minha posição é clara. Eu estarei aqui até o último dia do nosso acordo e vou dar tudo que tenho por esse clube", defendeu.
"Eu decido quando vou, não outras pessoas. Eu não assinei por dois ou três anos. Eu assinei por quatro e isso tem de ser respeitado por todos", argumentou.
"Quando um jogador quer sair e o clube diz não, o jogador tem de aceitar isso, a não ser que encontrem uma solução juntos. Então, se um clube quer que um jogador saia e o jogador diz não, o clube tem de aceitar a não ser que encontrem uma solução juntos. Eu não quero sair, então é isso", resumiu.