Em seu retorno ao Santos, Cuca lamenta tropeço no fim: 'Temos que matar'

Em sua estreia no Brasileiro, o Santos deixou escapar a conquista de três pontos já nos acréscimos, neste último domingo, contra o Red Bull Bragantino, na Vila Belmiro. O empate em 1 a 1 foi conquistado pelo Massa Bruta aos 48 minutos do segundo tempo, com o meia Claudinho.

Ao fim da partida, em entrevista coletiva, o técnico Cuca citou a falta de moral elevado no grupo como fator determinante para o tropeço, e lamentou não ter marcado mais gols na segunda etapa.

"A gente lamenta o empate porque o time jogou com muita força de vontade e taticamente foram bem também. Infelizmente não estávamos em um momento de moral elevada, porque se estivéssemos, você faz o jogo e não leva o jogo para o perigo como foi", avaliou.

"No segundo tempo nós mandamos no jogo, tivemos as ações da partida, marcamos o gol. O problema é que nesse tipo de jogo temos que matar a partida… 1 a 0 até o final corre o risco de acontecer o que aconteceu aqui hoje. Me arrependo mais pelo fato de não ter marcado mais gols do que ter tomado", completou.

Na sua reestreia no Peixe, o Cuca promoveu apenas duas alterações na equipe: saíram Marinho, com dores musculares, para a entrada de Jean Mota, e Kaio Jorge para a entrada de Uribe. Questionado sobre a queda de rendimento físico da equipe, o treinador explicou.

"A questão física cai porque é um jogo de velocidade. Tem aqueles contra-ataques e saídas em velocidade… É natural que os atacantes e o meias tenham um desgaste maior. Já o setor defensivo não teve um desgaste tão grande, por isso se troca mais os atacantes que os defensores", disse.

Depois do tropeço, o Santos volta a campo na próxima quinta-feira, em Porto Alegre, onde enfrenta o Internacional no Beira-Rio. Este será o segundo compromisso do time sob o comando do técnico Cuca, que agora terá mais três dias de treinamentos antes do confronto contra a equipe colorada.