Luiz Carlos Winck dirigiu o Pelotas por cinco rodadas do Campeonato Gaúcho. Quando a pandemia do coronavírus interrompeu o futebol no Brasil, o clube decidiu pela rescisão com o treinador, que agora espera uma nova oportunidade.
Em conversa por telefone com a reportagem de oGol, Winck contou que a diretoria do Pelotas garantiu que não teria como pagar seus salários em meio a pandemia.
"Eu fiz uma rescisão com o Pelotas porque estamos parados desde março. Rescindi em função dos valores, o presidente entendia que não tinha como me pagar com o futebol parado. Acertamos um valor para fazer a rescisão", contou.
Sem clube, Winck revela que negocia com algumas equipes, mas seu novo clube só será definido quando o futebol voltar no Brasil.
"Agora estou aguardando alguma situação de algum clube para a gente acertar. Tem algumas possibilidades boas, mas precisamos do retorno do futebol, porque cada Estado está vivendo uma situação diferente. Espero que isso venha a terminar o mais rápido possível e que o futebol retorne, porque a gente está com saudade", revelou Winck.
O treinador, com propostas de equipes de fora do Rio Grande do Sul, aguarda um movimento diferente no mercado do futebol brasileiro, afetado com essa pandemia.
"Eu tenho conversado com alguns amigos e tem acontecido isso, alguns clubes estão rescindindo com alguns técnicos em virtude de salários. Vai modificar tanto na Série A como na B, na C, na D. Os valores vão modificar em função dos patrocínios. Vai ter que existir uma nova realidade, e vamos ter que nos encaixar nisso. Torcer para que a gente possa se recuperar o mais rápido possível na questão econômica, porque ainda vamos passar um momento difícil nisso. Isso está junto com o futebol: a economia indo bem, os patrocinadores investem", analisou.