Enderson cita chamado 'emocional' do Cruzeiro e projeta resgate de tradição

O novo técnico do Cruzeiro, Enderson Moreira, concedeu nesta quinta-feira (26) sua primeira entrevista desde que chegou a clube. De forma virtual, por conta da crise do coronavírus, ele explicou o que espera conseguir na Raposa e a decisão de deixar o Ceará, que está invicto em 2020 e vai disputar a primeira divisão.

"O Ceará vivia um momento de ascensão, uma invencibilidade. Foi uma decisão muito difícil, mas o Cruzeiro é um gigante do futebol brasileiro. O chamado do Cruzeiro também é um chamado muito emocional, de poder devolver ao Cruzeiro o que ele me proporcionou profissionalmente", disse o técnico campeão da Copinha com o Cruzeiro em 2007.

Sobre o desafio de devolver o Cruzeiro à elite do futebol nacional, Enderson fez questão de dizer que a forma de jogar a Série B difere bastante da A. No entanto, o técnico diz que seu principal objetivo é fazer a equipe jogar um bom futebol.

"É meu trabalho de maior responsabilidade. Um clube grande que joga a Série B todos sabem da responsabilidade de voltar sem sustos. É preciso trabalho, dedicação, competitividade. A expectativa é que possamos entregar, acima de tudo, bom futebol e resultados. Que o torcedor constante dentro de campo uma equipe que represente a tradição do Cruzeiro, um clube que sempre incomodou o eixo Rio-São Paulo", disse Enderson.

Perfil dos reforços pretendidos

Sobre contratações, Enderson falou de alguns nomes especulados, como os de Felipe Baixola, seu comandado no Ceará, e do volante Nilton. Além disso, o técnico entende que o momento é de trazer jogadores com características que não possui no plantel.

"Dois ótimos atletas, já trabalhei com ambos. Mas estamos buscando talvez um caminho diferente. De volantes temos o Ariel, o Jean que chegou. Jogadores experientes. Temos que buscar peças com um perfil um pouco diferente do que temos. É fundamental para termos mais opções nas construção da equipe", finalizou Enderson.