Renato Gaúcho ainda não definiu sua renovação com o Grêmio e o planejamento para 2020 vai ser crucial para um acordo. Nada que tire o sono dos dirigentes e gremistas: o clima é de otimismo na Arena tricolor e o discurso pós-classificação para a Libertadores é uma consequência natural disto.
Apesar das "ameaças" de Renato Gaúcho, cobrando investimento do Grêmio para poder competir pelo título Brasileiro em 2010, a relação entre o técnico e o presidente Romildo Bolzan é boa e a classificação para mais uma Libertadores deixa o clube em uma posição de força para o próximo mercado. Tanto que a dupla compareceu junta para a coletiva após goleada de 3 a 0 sobre o São Paulo.
"O desejo é exatamente esse (de renovação). Estamos aqui para fazer a projeção do que vem pela frente, do que fizemos. Conseguimos a classificação pela quinta vez consecutiva na Libertadores. O Grêmio tem situação de projeção para o ano que vem, vamos dar um voto de segurança que vamos ter um time muito forte para o ano que vem", discursou o mandatário gremista, que imagina definir a situação em "uma semana ou duas".
Do outro lado, Renato brincou que falta ainda o presidente o chamar para "tomar um caubói", e desconversou sobre o andamento das negociações. Com a classificação garantida, o foco agora no clube já muda para o planejamento para 2020 e renovar com Renato é prioridade para a diretoria.
"Estamos conversando, trocando ideias. Mas acho que o mais importante é o que próprio presidente falou. Nós tínhamos uma missão a partir do momento que saímos da Libertadores. Eu havia prometido que o Grêmio ia disputar a Libertadores no ano que vem, e isso se concretizou. Na fase de grupos, direto, era o nosso objetivo. É o quinto ano consecutivo, quarto comigo. Não é pouca coisa. Isso tudo nós devemos ao nosso grupo", discursou.
"Quando banquei que o Grêmio ia disputar novamente a Libertadores, era justamente por essa confiança que tenho, a diretoria tem, sobre o nosso grupo. Se alguém merece é o grupo", completou.