Elkeson, ou melhor, Ai Kesen, foi pioneiro na seleção da China. O brasileiro foi o primeiro estrangeiro a se naturalizar para defender a equipe, sem ser descendente de chineses. O jogador faz parte do planejamento do país para fortalecer a seleção pensando em 2022, mas seguirá sendo uma exceção, garante a Federação Chinesa.
Rumores de que a China teria uma lista com 50 nomes para naturalizar em curto prazo foram desmentidos pela primeira vez de forma oficial na China. O país investiu nos últimos anos em contratações de peso de mercados mais tradicionais para tentar fortalecer o futebol local, mas sempre manteve restrições para evitar que o campeonato seja tomado por estrangeiros. Na seleção a política será a mesma.
"A informação de que a Federação Chinesa estabeleceu uma cota de 50 jogadores para naturalizar é completamente falsa", argumentou a entidade.
"A Federação vai executar uma política muito cuidadosa para introduzir um número estritamente limitado de jogadores naturalizados", completou.
Além de Ai Kesen, Nico Yennaris é o outro estrangeiro naturalizado convocado para defender a seleção. A diferença é que a mãe de Yennaris, nascido na Inglaterra, é chinesa, o que facilitou o processo de naturalização. Ricardo Goulart, Alan, Aloisio e Fernandinho estão entre os brasileiros cogitados para a China.