O técnico Oswaldo de Oliveira falou sobre a confusão com Paulo Henrique Ganso no último jogo que ficou no comando do Fluminense. O treinador, demitido após discutir com o meia substituído durante a partida, vê a decisão da diretoria tricolor como uma espécie de prêmio ao atleta e, por outro lado, punição contra ele (Oswaldo).
"Do meu ponto de vista, essa não era a melhor maneira nem de premiar, nem de punir, nem de tornar mais responsável. Esse enredo tinha que ser escrito de uma outra forma. Porque estava muito recente. E soa realmente como uma premiação e como uma punição ainda maior para mim, que cheguei e encontrei um estado de coisas, o Fluminense de uma maneira, e cheguei para ajudar, e não para criar problemas", comentou durante entrevista ao Sportv.
O treinador confessou ainda que abraçou o jogador depois do ocorrido, mas não houve um pedido de desculpas de Ganso, que deixou o campo, ao ser substituído, chamando o técnico de "burro".
"Ele aceitou o abraço. Nós nos confraternizamos em nome da situação que precisávamos nos confraternizar, mas não houve pedido de desculpas", destacou Oswaldo, que durante o bate-boca chamou Ganso de "vagabundo".
Briga com a torcida
Oswaldo comentou ainda o gesto obsceno que fez para um torcedor na saída do campo, ainda no jogo contra o Santos (mesmo da confusão com Ganso). O treinador contestou a cultura do torcedor de ofender os profissionais em campo e não se arrependeu do gesto.
"Não me arrependo, não. Não estou aqui para ficar passando por isso. Eu fui convidado para trabalhar no Fluminense para ajudar, não para ser achincalhado. O que eu fiz de errado no Fluminense?", questionou.