Tite abriu novamente a seleção para experiências depois da Copa América, e agora foi a vez de nomes como Santos, Renan Lodi e Matheus Henrique, estreantes na equipe principal. O técnico apresentou sua justificativa para a convocação do trio.
A começar por Santos. O goleiro foi campeão da Copa do Brasil com o Athletico Paranaense nesta semana e vai reencontrar Weverton, antigo colega de trabalho e titular no posto, atualmente no Palmeiras.
"Ele é um goleiro seguro, discreto, que joga muito bem com os pés. Fora outras virtudes e outras informações de acompanhamentos que nós tivemos", defendeu.
Atualmente no Atlético de Madrid, Lodi é outro com passagem pelo Furacão. Embora não tenha sido convocado quando estava no Brasil, Tite explicou que seria questão de tempo.
"Renan Lodi é um atleta jovem que já estávamos buscando e fazendo esse acompanhamento. Dentro do próprio Athletico ele estava na iminência de ser convocado. Tem virtudes técnicas e físicas de grande atleta", avaliou.
Por fim, Matheus Henrique, do Grêmio, recebeu elogios pelo seu empenho nos treinos e sua vontade de seguir crescendo, mas principalmente por seu estilo de jogo no meio-campo, que encanta o Tite.
"O Matheus está em uma linha de trabalho de que nós gostamos muito - é modelo, é ideia de futebol. É um articulador, com qualidade de passe muito grande, muito móvel", resumiu.
Para Rodrigo Caio e Gabriel Barbosa, a seleção não é novidade. Mas a dupla não representava há tempos a seleção. Rodrigo vestiu a camisa amarela pela última vez em setembro de 2017, contra a Colômbia, em jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo. Já Gabigol defendeu o Brasil na Copa América de 2016 e nunca mais retornou.
"Rodrigo Caio vem retomando padrão altíssimo que dentro da seleção brasileira ele teve", defendeu.
"Gabigol fez por si só. Não precisa ser muito, pode fechar um olho, fechar o outro e só escutar: a campanha dele nesse ano todo o credenciou", tentou explicar.