Apesar de viver a temporada com mais gols desde que deixou o River Plate, no final de 2015, o uruguaio Carlos Sánchez não pode ser considerado um titular absoluto na Vila Belmiro. Nos últimos três jogos do Santos, ficou no banco de reservas em dois. A reserva incomoda Sánchez, que não esconde.
"Sim, me incomodo. Não gosto, nenhum jogador gosta, mas são decisões do técnico. Se não quer contar comigo, aceito, não gosto, mas aceito. E quando eu jogar, tentarei ajudar para dar confiança ao técnico. Quem não joga tem que seguir da mesma maneira. É normal essa situação, às vezes ele toma decisões e atleta precisa ter responsabilidade e calma, não ficar bravo e tentar ajudar a equipe da forma que for.", disse, em entrevista nesta quarta-feira (11).
Sánchez ficou no banco 12 vezes na temporada, quatro delas sem entrar em campo. Os números quando joga, porém, são positivos: 40 jogos e 13 gols. Sánchez é líder do Santos no Brasileiro em assistências (três) e participações em gols (nove).