Campanha de rebaixado desde o retorno do Campeonato Brasileiro após a disputa da Copa América. O empate contra os reservas do Grêmio marcou o sexto jogo sem vitória do Palmeiras. Este é o momento do Alviverde, dono de um dos elencos mais qualificados do futebol brasileiro. Desde o retorno da competição nacional, o time não é nem sombra do que era há apenas cerca de dois meses atrás, quando liderava o campeonato com folga.
A pausa para a disputa da Copa América não fez nada bem aos comandados de Luiz Felipe Scolari. Nos últimos seis confrontos, o Palmeiras empatou cinco e perdeu para o Ceará. Neste período, o time marcou seis gols e sofreu nove, média de 1,5 gol sofrido por partida. O último triunfo do Verdão no Brasileiro ocorreu no dia 13 de junho: 2 a 0 sobre o Avaí, gols de Bruno Henrique e Deyverson.
Antes da Copa, o Palmeiras tinha uma média de dois gols por jogo, com 18 em nove partidas, e havia sofrido apenas dois gols. Um desempenho muito diferente tanto na defesa como no ataque.
Com essa dificuldade em marcar, o Palmeiras foi atrás de um centroavante. Luiz Adriano fez a estreia diante do Bahia, em empate por 2 a 2, e não foi relacionado no empate com o Grêmio. Por isso, ainda é muito cedo para avaliar o impacto que o novo homem gol teve no time de Felipão.
Com apenas cinco pontos conquistados dos dezoito em disputa depois da Copa América, o Palmeiras soma um aproveitamento de apenas 27,8%, uma média de equipes que frequentam a zona de rebaixamento no Brasileirão. A Chapecoense, por exemplo, tem 28,9% de aproveitamento e ocupa a 17ª posição.
A última vitória alviverde aconteceu no torneio que é obsessão para o torcedor do clube: a Libertadores da América. No dia 30 de julho, o Verdão atropelou o Godoy Cruz, no Allianz Parque, pelo placar de 4 a 0. Dudu, Borja, Gustavo Scarpa e Raphael Veiga marcaram os gols.
O ataque que não funcionou no Brasileiro depois da Copa América até fez sua parte na Libertadores contra o Godoy Cruz. Uma esperança para o torcedor nesta terça-feira, novamente contra o Grêmio, agora pela competição continental, na Arena do rival.