Com equilíbrio até nos gols anulados pelo VAR, Palmeiras e São Paulo não saíram do 0 a 0 no Allianz Parque pela semifinal do Paulista. A decisão teve de ser nos pênaltis, e com duas defesas (e uma cobrança desperdiçada), Tiago Volpi acabou por colocar o Tricolor na final estadual.
O confronto que vai definir o campeão paulista vai ser contra Corinthians ou Santos. Os dois se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h, para ver quem é o segundo finalista do torneio.
Com o fator casa a seu favor, o Palmeiras teve a iniciativa desde o princípio contra o São Paulo. O Alviverde atacou mais, teve mais a bola nos pés e finalizou mais... Nada disso, no entanto, resultou em perigo para o gol defendido por Tiago Volpi.
O São Paulo pouco fez antes do intervalo. Sem criatividade no meio-campo e sem presença no ataque, o Tricolor só funcionou mesmo na frente da própria área, embolando o terreno para impedir os avanços ofensivos alviverdes.
Antes do intervalo, o São Paulo por pouco não contou com um toque de sorte - e talento - para tirar o zero do placar. Everton deixou Antony de frente para o gol e o jovem tricolor pegou mal na bola, parando na boa saída de Fernando Prass.
Depois de um primeiro tempo morno, o segundo começou quente. O São Paulo enfim se animou no ataque e a partida ganhou em emoção. E o gol não saiu por alguns centímetros com três minutos, quando Liziero recebeu atrás da defesa e balançou a rede... O meia estava em posição irregular por um passo, flagrado pelo assistente e pelo VAR.
O Palmeiras respondeu com dois bons ataques. No primeiro, Deyverson desviou cruzamento de Dudu e quase surpreendeu Volpi. Logo depois, Gustavo Scarpa bateu cruzado e acertou a trave pelo lado de fora.
Antony também arriscou cruzado no contra-ataque, em finalização que assustou o torcedor palmeirense, embora em posição irregular. O garoto foi quem mais tentou puxar o Tricolor para o ataque.
Aos 32 minutos, Diogo Barbosa mandou a bola para a área e Deyverson dominou sozinho para empurrar para dentro. Desta vez o bandeirinha não viu irregularidade no lance, mas o VAR, apesar da demora, acertou ao anular o gol. Novamente, um pé na frente fez a diferença, em posição difícil de ver com a bola rolando.
As cinco primeiras cobranças foram precisas, sem chances de defesa. Até Ricardo Goulart ir na bola. Tiago Volpi conseguiu desviar o chute do atacante e a bola ainda tocou na trave, deixando o São Paulo em vantagem nas penalidades.
Na última cobrança tricolor da série de cinco, Volpi deixou o gol para a batida, e acabou mandando com força, mas a meia altura. Fernando Prass voou para fazer a defesa e Diogo Barbosa deixou tudo igual.
Na sequência, Bruno Alves converteu a sua cobrança. Zé Rafael parou em Volpi e o São Paulo foi para a final.
0-0 | ||