Botafogo sai atrás, mas busca empate contra Juventude em reencontro na Copa do Brasil

Lembrando a grande final da Copa do Brasil de 1999, Botafogo e Juventude voltaram a se enfrentar no torneio, nesta quinta-feira, no Nilton Santos. Com a bola rolando, um jogo quente e com expulsões. Os gaúchos saíram na frente, mas o Alvinegro pressionou e com Erik, de pênalti, deixou tudo igual, em 1 a 1. A virada só não veio, pois, nos últimos minutos, Kieza desperdiçou uma chance incrível.

Com a igualdade, tanto botafoguenses quanto jaconeros precisam apenas de uma vitória simples no jogo de volta, que acontece no Rio Grande do Sul na próxima semana, para avançarem à quarta fase da competição nacional.

Jogo quente e Juventude na frente

O Botafogo encontrou dificuldades nos primeiros minutos de bola rolando no Nilton Santos. O Alvinegro encontrou pela frente um adversário bem postado, que não dava espaços e buscava sair em velocidade. Tanto que a primeira finalização do confronto foi protagonizada pela equipe gaúcha. Após bola levantada na área botafoguense, Genilson aproveitou desviou e mandou de cabeça para Gatito fazer a defesa.

Sem encontrar espaços, o Glorioso continuou com a posse de bola e conseguiu assustar com chute de fora. Marcinho recebeu pela direita e bateu forte, de longe, mas Marcelo Carné voou para espalmar e salvar o Juventude.

A resposta do time jaconero não demorou a chegar, e foi letal. Aos 20, Depois de cobrança de escanteio pela esquerda, Paulo Sérgio apareceu na segunda trave, livre, e, de primeira, mandou para o fundo das redes, abrindo o placar para os visitantes no Nilton Santos.

Em desvantagem, restou ao Bota partir para cima em busca do empate. As oportunidades apareceram, mas quando não apareceu a defesa gaúcha para salvar, lá estava Marcelo Carné, que fez mais uma grande intervenção, e evitou o gol de João Paulo.

O time da casa tentava acelerar e o adversário retardava o jogo. Essa situação aconteceu algumas vezes até ocorrer uma grande confusão entre os jogadores das duas equipes. No tumulto, Paulo Sérgio, autor do gol, empurrou João Paulo, que revidou em Moisés. Resultado: o atacante do Juventude e o camisa 10 alvinegro foram expulsos.

A temperatura quente foi mantida nos minutos finais. O Alvinegro se mandou para o ataque e por muito pouco não chegou a igualdade no marcador. Aos 41, o zagueiro Gabriel aproveitou sobra na área gaúcha e, com a bola no alto, mandou uma pancada. Mais uma vez Carné apareceu para defender e salvar os visitantes.

Pressão, empate e gol inacreditavelmente perdido

Na volta do intervalo, o Botafogo voltou com uma postura mais agressiva e transformou a partida num verdadeiro ataque contra defesa. Tanto que, logo aos cinco minutos, Erik recebeu em velocidade na área e foi derrubado por Marcelo Carné. Pênalti marcado. Na cobrança, o camisa 7 foi para bola e deixou tudo igual: 1 a 1.

Passados os primeiros minutos de extrema intensidade, o confronto acabou esfriando. No entanto, o Bota, quando chegava ao ataque, continuava perigoso. Pimpão, por duas vezes, levou perigo à meta gaúcha. Na primeira a bola saiu pela linha de fundo, depois foi Carné, que se esticou e mandou para escanteio.

Cícero foi outro a assustar. Após erro na saída de bola visitante, Erik roubou, serviu Alex Santana, que escorou para o volante, que recebeu na área, mas na hora da finalização acabou travado. Os gaúchos, em uma das raras descidas ao ataque, quase voltou a liderança do placar. Em cobrança de falta, Genilson bateu forte e a bola saiu por cima da trave de Gatito.

A parte final do jogo chegou e com ela a ansiedade, dentro e fora de campo, pela virada alvinegra. Que quase veio. Aos 34, Diego Souza recebeu cruzamento da esquerda, subiu no terceiro andar e testou bonito. Marcelo Carné foi no cantinho e realizou mais uma linda defesa.

Até que aos 43, surgiu o lance capital da partida. Luiz Fernando recuperou bola no campo de ataque, tabelou com Diego Souza e deixou Kieza na cara do gol. O camisa 18 recebeu livre, sem marcação e sem goleiro e, inteiro no lance, conseguiu mandar para fora, protagonizando uma jogada inacreditável. Fim de jogo e tudo igual no Rio.