O Bahia até que tentou, mas não conseguiu evitar uma eliminação precoce na Copa Sul-Americana. O Esquadrão de Aço foi até o uruguai para encarar a equipe do Liverpool, jogou bem, mas não balançou as redes: 0 a 0.
O resultado, somado ao revés no jogo de ida, culminou no fim da participação dos baianos ainda na primeira fase da competição continental.
Com a necessidade da vitória, o Bahia começou a partida com uma postura ofensiva. No entanto, a primeira finalização perigosa surgiu nos pés uruguaios. Aos seis, Gustavino soltou uma bomba em cobrança de falta e obrigou Douglas Friedrich a fazer grande defesa.
A resposta do Tricolor veio pouco depois. O volante Douglas recebeu passe na entrada da área e chutou forte. A bola quicou no gramado complicando a vida de Brava, que fez a defesa. No rebote, Gilberto chegou atrasado e não conseguiu mandar para dentro
Assim como na Fonte Nova, a equipe brasileira tinha mais a bola e acelerava o jogo, principalmente com as descidas de Shaylon, Ramires e Artur, que tiveram chance para abrir o placar, mas desperdiçaram.
O Liverpool utilizava de seus artifícios para frear o ímpeto baiano. Faltas, confusão e muita catimba minavam a paciência dos comandados de Enderson Moreira, que mostravam certo nervosismo em campo.
O Esquadrão de Aço voltou a assustar nos minutos finais da etapa inicial. Primeiro com Gilberto, que mandou para fora, e depois com Moisés, que forçou Jorge Brava a mandar para escanteio.
O Bahia voltou do intervalo tomando um susto. Logo no primeiro minuto, após vacilo da defesa tricolor, Martínez invadiu a área e mandou na rede, mas pelo lado de fora.
Pouco depois, o Tricolor voltou a ter a posse de bola e comandar as ações. Aos 12, o zagueiro Jackson cobrou falta com estilo e acertou o poste uruguaio, quase o primeiro gol brasileiro.
Com o adversário fechado, o técnico Enderson Moreira apostou nas jogadas pelos flancos. O comandante do Esquadrão passou a dar mais liberdade para seus laterais, que tornaram o time visitante mais presente no ataque.
Nos minutos finais, os brasileiros partiram para o abafa na busca pelo gol que levaria o confronto para as penalidades. O cronômetro era inimigo e aumentava o nervosismo da equipe visitante, que esbarrava na defesa uruguaia, que seguia sem dar espaços. O panorama persistiu ate o apito final. Fim de jogo e classificação uruguaia garantida.
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