Dourado dá 'ceifada' de presente, e Fla celebra aniversário com vitória sobre Santos

Gabriel Barbosa não fez jus ao apelido no Maracanã, perdendo um gol feito e um pênalti, e o Flamengo aproveitou para celebrar o aniversário com vitória sobre o Santos. Henrique Dourado deu de presente ao torcedor uma "ceifada", definindo o encontro. 

Com os três pontos, o Rubro-Negro passa, de momento, o Inter, e sobe para a vice-liderança, ainda com chances matemáticas de título. O Peixe se afasta do G6. 

Santos se defende em 1º tempo morno

O Santos iniciou a partida, teoricamente, com quatro homens de frente, mas todos eles voltavam para marcar. Cuca buscou ter um time em que todos participavam na marcação, mas também com peças para buscar os contragolpes. 

Ao longo do primeiro tempo, o Flamengo teve uma posse de bola muito maior, mas não conseguiu criar muito, já que o rival estava muito bem trancado na defesa. 

Vitinho foi quem mais tentou chutes no lado rubro-negro, mas pouco de eficiente foi feito. Os arremates não levaram muito perigo, e o placar seguia inalterado. 

O Peixe só conseguiu ter um contra-ataque produtivo no primeiro tempo, em lance de Rodrygo. O ponta cruzou na medida e Pituca, de cabeça, ameaçou. 

Ceifada e festa rubro-negra

No segundo tempo, a pressão flamenguista foi maior. Com o passar do tempo, o time de Dorival Júnior ia cada vez mais ao ataque. Seguia faltando, porém, eficiência. 

Como o gol não saía, o time carioca ia se desorganizando em campo. Após perda de bola de Dourado, Rodrygo teve grande chance para abrir o placar em arrancada, mas parou em César. 

Artilheiro do campeonato, Gabigol perdeu chance imperdoável aos 20. O atacante recebeu livre quase na pequena área, mas chutou em César

No momento mais complicado do Fla no jogo, o time conseguiu o gol. Diego fez lançamento na área, Berrío se esticou e mandou para Henrique Dourado, de canhota, abrir o placar. 

O Fla não soube esfriar o jogo após o gol. Seguiu nervoso na defesa e, aos 40, Léo Duarte derrubou Gabigol na área. Sorte do zagueiro que César estava no gol, e que Gabriel não fez jus ao apelido no Maracanã... Teve festa rubro-negra.