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    Artilheiro do Baiano e da CB luta contra Z4

    Vivendo temporada artilheira, Neilton faz balanço da carreira e quer 2019 'menos sofrido'

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    Artilheiro do Campeonato Baiano e da Copa do Brasil, Neilton vive o grande ano artilheiro da carreira. Já são 20 gols marcados na temporada, marca que ainda não havia sido alcançada pelo atacante. Contrastando com isso vem o momento do Vitória. 

    O Leão briga novamente contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro e atualmente está no Z4. Em conversa por telefone com a reportagem de oGol, Neilton falou um pouco dos sentimentos conflitantes provocados pelo contraste entre a boa temporada individual com o ano de luta contra o Z4. 

    "Os números estão sendo muito bons e espero estar ajudando da melhor forma possível. Individualmente estou bem, mas coletivamente a equipe não vem se saindo muito bem. Tenho que tentar ajudar da melhor forma para o Vitória seguir na Série A". 

    O jogador relembrou também o início no Santos, a passagem curta pelo Cruzeiro, com modesta participação no título brasileiro de 2014, a falta de oportunidades no São Paulo e classificou a passagem pelo Botafogo como "uma das melhores escolhas". 

    "Foi uma das melhores escolhas que fiz. Tinham outros lugares para ir, mas foi uma das melhores escolhas que fiz. Lá, encaixei bem na equipe e acabei tendo uma sequência boa". 

    O jogador garantiu que está focado em evitar outro rebaixamento do Vitória, mas espera ter um 2019 menos sofrido. "Ninguém merece sofrer todo ano, né? (risos)". 

    Confira o papo completo da reportagem com Neilton: 

    oGol: Neilton, antes de falar sobre essa atual temporada, queria falar do início da tua carreira. Você surgiu como uma grande promessa no Santos e acabou indo ao Cruzeiro, mas não se firmou em Belo Horizonte. O que acha que pesou para acabar não sendo na Raposa o jogador que se esperava? 

    Neilton: Peguei um elenco muito bom, que já havia sido campeão brasileiro em 2013 e cheguei no meio da temporada de 2014. Por ter chegado no meio da temporada, não vinha jogando antes de chegar... Isso pesou também. O ritmo de jogo, eu não tinha feito pré-temporada. O Santos tinha me afastado por questão contratual. Isso acabou pesando na minha chegada. Em 2015, quando comecei a ter oportunidade com o Marcelo Oliveira, ele acabou sendo demitido e chegou o Luxemburgo e acabei ficando sem espaço. Não tive sequência. Em 2014 entendia, pelo time encaixado e eu chegando no meio da temporada, sem ritmo de jogo. 

    Chegou a questionar o Luxemburgo sobre a falta de oportunidades?

    Eu não entendia muito bem, porque com o Marcelo eu vinha entrando. Com Luxemburgo, eu era a primeira opção para entrar no primeiro jogo, acabei não entrando e passei a não ir mais para os jogos. Ele não me explicava nada. Só falou que não ia me utilizar, disse que tinha uma proposta do Botafogo e, se eu tivesse interesse de ir, poderia ir. 

    Foi no Botafogo que você conseguiu se firmar em alto nível no profissional. Acredito que você guarde com carinho a passagem pelo Glorioso... 

    Foi uma das melhores escolhas que fiz. Tinham outros lugares para ir, mas foi uma das melhores escolhas que fiz. Lá, encaixei bem na equipe e acabei tendo uma sequência boa. Minha missão no Botafogo foi cumprida. Cheguei com a missão de colocar o clube na Série A, consegui e, em 2016, tinha dado uma entrevista no começo do Brasileiro. A gente estava na zona de rebaixamento. Falei que meu desejo maior era deixar o Botafogo na Libertadores. Conseguimos. Foi o meu maior legado: ter subido para a Série A, conquistando o título da Série B, e deixando o time na Libertadores. 

    O que acabou o levando a deixar o clube e não disputar a Libertadores?

    Questão contratual. O Cruzeiro não pretendia mais me emprestar. Bati o pé com a diretoria, falei que desejava continuar no Botafogo, mas o Cruzeiro não tinha mais interesse. Falaram que iam me utilizar em 2017, mas acabei sendo emprestado ao São Paulo, que também não me usou. Era desejo meu e do Botafogo para eu ficar lá, mas tinha contrato com o Cruzeiro e tive de respeitar. 

    E acabou não jogando muito no São Paulo...

    No São Paulo, acabei não tendo uma sequência. Peguei um momento conturbado do clube. Não sabia que estava em um momento conturbado. Cheguei em crise, momento que nenhum jogador prestava lá. Se for ver, a maioria dos jogadores que estavam comigo lá já saíram do clube. Muitos jogadores que passaram por lá acabaram não tendo oportunidade, pessoal pegou muito no pé. Isso afeta. Se você for ver, vários líderes do futebol brasileiro que passaram por lá acabaram não tendo muita sequência. 

    Apesar de ter vivido bons momentos no Rio, esse ano, em Salvador, você vive tua melhor temporada, de longe, em termos de gols, sendo artilheiro do Baiano e da Copa do Brasil, já somando 20 gols no ano. Apesar disso, o sentimento de alegria pelo bom desempenho individual deve ser um pouco conflitante com o momento do Vitória, no Z4 do Brasileiro. É por aí? 

    Meus números no Vitória são muito bons. Estou chegando quase a 30 gols com a camisa do clube (tem 27). Estou feliz aqui, vivo momento muito bom. 20 gols na temporada, 11 assistências,  31 participações diretas em 54 jogos, se não me engano (51 oficiais). Os números estão sendo muito bons e espero estar ajudando da melhor forma possível. Individualmente estou bem, mas coletivamente a equipe não vem se saindo muito bem. Tenho que tentar ajudar da melhor forma para o Vitória seguir na Série A. 

    Ano passado você já sofreu com o time na luta contra o rebaixamento, mas houve alívio no fim, apesar do drama no Barradão. Acredita que dessa vez o final pode ser um pouco parecido? 

    Depende de nós. Temos sete jogos, sete finais, sete decisões para que tenhamos um final de ano mais tranquilo que ano passado. Ano passado, nos livramos por causa de um gol da Chapecoense no final do jogo de lá. A gente tem a oportunidade de terminar o ano bem, e só depende de nós. Esperamos ganhar, desses sete jogos, três ou quatro para a gente se livrar e não passar o mesmo sufoco. 

    Você ainda tem 24 anos. Espera, em 2019, conseguir brigar pelo que na carreira? 

    É o objetivo de todo jogador. É muito estressante (lutar contra o rebaixamento). Por mais que a temporada tua seja boa... Se eu estivesse brigando por título, por exemplo, ao menos eu seria cogitado para jogar na seleção, mas como estou lutando contra o rebaixamento, isso acaba desvalorizando um pouco. Então todo jogador quer estar brigando por titulo, vivendo um momento melhor. Ano que vem, pretendo brigar por títulos, porque brigar contra rebaixamento é muito estressante. Acho que a gente merece um pouco mais (risos).

    Brasil
    Neilton
    NomeNeilton Meira Mestzk
    Data de Nascimento/Idade1994-02-17(30 anos)
    Nacionalidade
    Brasil
    Brasil
    PosiçãoAtacante (Ponta Esquerda)

    Fotografias(22)

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