A Argentina ainda não tem técnico efetivo e joga sem Lionel Messi e outras estrelas, mas vem correspondendo bem nestas primeiras experiências pós-Copa. Lionel Scaloni, treinador interino, confirmou a presença de Paulo Dybala como titular e garantiu não ver favoritos para o clássico com o Brasil.
Enquanto a seleção brasileira dá continuidade ao seu trabalho com Tite no comando e novos nomes aparecendo aos poucos na equipe, a Argentina passa por uma verdadeira revolução, que não será a primeira nos últimos anos. A confusão política na federação argentina de futebol tem refletido no planejamento da seleção local. Vale lembrar que Jorge Sampaoli assumiu a equipe apenas um ano antes da Copa, sofreu para tentar passar suas ideias para a equipe e acabou por ser demitido após participação decepcionante na Rússia.
Apesar do momento, das experiências com novos jogadores e da ausência de estrelas como Agüero e Messi, Scaloni não acredita que a partida tem um favorito antes do jogo.
"É um clássico e palavras são desnecessárias. Você tem de jogar e fazer o melhor possível. Os favoritos vemos em campo. Eles vêm com um treinador com mais tempo de trabalho. Eu não diria que é uma vantagem e também não estaria tão seguro em falar de favoritos", analisou.
Uma coisa é certa: a Argentina entra com Dybala, ao contrário dos rumores de que o jogador iria para o banco de reservas. A única dúvida de Scaloni é entre Angel Correa e Lautaro Martínez.
"Pensamos que é um jogo para um jogador de sua hierarquia (Dybala). Ele vai jogar em uma posição que sabemos que nos dará muito. Sabemos onde se sente cômodo e não vamos o limitar. Vamos o potenciar. Quando começar a partida verão", defendeu.
A Argentina foi confirmada com os seguintes jogadores: Sergio Romero; Renzo Saravia, Nicolás Otamendi, Germán Pezzella, Nicolás Tagliafico; Leandro Paredes, Rodrigo Battaglia, Giovani Lo Celso; Paulo Dybala; Mauro Icardi e Angel Correa (Ou Lautaro Martínez).
0-1 | ||
Miranda 90' |